Notas de Plenário


01/10/2008 18:29

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Reforma eleitoral



Vitor Sapienza (PPS) fez menção a perguntas feitas por sua filha de 14 anos, como o que significa quociente eleitoral e por que alguns municípios têm segundo turno e outros não. O deputado também mencionou o caso do falecido deputado federal Eneás, que teve votação maciça e carregou com ele deputados da mesma legenda que não tiveram votação, enquanto o deputado Delfim Neto teve uma votação grande mas não foi eleito. Sapienza afirmou que são coisas da nossa legislação eleitoral. Ao concluir destacou a importância de se realizar o mais rápido possível uma reforma eleitoral. (SM)



Denúncia gravíssima



Carlos Giannazi (PSOL) destacou que a Fatec está passando por grandes dificuldades e referiu-se à perseguição e assédio moral pelo qual estão passando os alunos de Análise de Sistemas e Tecnologia da Fatec de São Caetano do Sul. Segundo o parlamentar, estão sendo vítimas de adulteração em notas e documentos. Segundo o parlamentar, é uma denúncia gravíssima que chegou até à Alesp. Para finalizar, Giannazi disse ser necessária a instalação de uma sindicância para apurar os acontecimentos. "Vamos exigir que a direção do Centro Paula Souza tome medidas urgentes para resolver a situação e reparar as notas dos alunos que foram prejudicados." (SM)



Movimento legal



Olimpio Gomes (PV) afirmou que o movimento de greve da polícia civil de São Paulo já dura alguns dias e que a cada dia o apoio é maior. Segundo Olimpio, a greve já atingiu 90% de seus trabalhadores. O parlamentar destacou que o movimento está amparado na legalidade e não vai parar em função das eleições se não forem atendidas todas as reivindicações. "O governador, em conversa com o secretário da Segurança Pública, afirmou que o movimento é de sindicalistas e que estão tentando influenciar o resultado das eleições municipais. Podem tirar o cavalo da chuva, pois esse secretário não tem condições morais de continuar." (SM)



Amianto nas escolas



Marcos Martins (PT) se mostrou solidário às reivindicações salariais dos policiais civis e dos bancários. Ele também citou matéria do jornal JT que revela o uso de placas de amianto nas paredes de escolas públicas. "Diz a matéria que no verão as paredes esquentam demais e no inverno esfriam muito." Martins cobrou da Vigilância Sanitária maior fiscalização sobre o uso do amianto, que é substância cancerígena. A reportagem informa que há duas creches de amianto, para crianças de 0 a 3 anos, no bairro do Grajaú e mais dois Centros de Educação Integrada, Jardim Brasília e Aurora. (GF)



CPI da Segurança Pública



Carlos Giannazi (PSOL) informou que apresentou requerimento de abertura de CPI da Segurança Pública. Segundo ele, há muitas coisas a serem investigadas, como a retaliação a policiais civis que estão em greve, a falta de reajuste para a categoria e a máfia do Detran, que tem serviços terceirizados por associações de despachantes. "O governo deveria tomar uma medida rapidamente", cobrou. O parlamentar disse ainda que vai insistir na criação de uma comissão especial, composta por todas as lideranças, para pressionar o governo diante das reivindicações dos policias. A proposta foi recusada pelo líder do Governo, deputado Barros Munhoz (PSDB). (GF)



Abaixo do piso



A situação salarial dos funcionários de apoio da área da Segurança Pública, que chegam a receber como salário-base R$ 65,70, foi denunciada por Olímpio Gomes (PV), que lembrou a aprovação nesta Casa do piso salarial paulista, no valor de R$ 505. Segundo Gomes, a categoria, que soma 120 mil servidores, exerce funções policiais, mas não tem sequer um documento para provar seu vínculo com a Secretaria de Segurança Pública, nem recebem coletes de proteção nem porte de arma, apesar de se locomover em viaturas policiais. O deputado considerou a situação do funcionalismo "uma vergonha para o Estado de São Paulo e para esta Casa, que vota o Orçamento e não acompanha a sua execução". (MF)



Mais segurança



Citando pesquisas que apontam que a maior preocupação da população paulista é com a segurança, Marcos Martins (PT) lembrou que, além da greve dos policiais civis, os bancários estão paralisados em todo o país. Dentre as reivindicações, continuou o deputado, está o pedido por maior segurança, pois os banqueiros, "que são os que sempre ganham mais no país", estão retirando por economia as portas de segurança, que diminuem o risco de assalto e protegem mais os funcionários e clientes das agências bancárias. (MF)



Saga de um miliciano



Olimpio Gomes (PV) contou o caso de soldado da PM que, na tentativa de impedir assalto durante sua folga, foi baleado na cabeça, ficando com graves seqüelas, e foi reformado por invalidez com redução de 40% no salário, e teve negado o pagamento do seguro. "Essa é a saga de um miliciano", disse o deputado, que defendeu a incorporação dos adicionais ao salário, de forma que na reforma ele não sofra queda. Gomes anunciou a realização de manifestação dos policiais em greve na manhã de 2/10, e afirmou que "quem desrespeita a polícia desrespeita a população". (MF)

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