Da Tribuna


02/12/2010 20:20

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Contratação temporária de professores

Carlos Giannazi (PSOL) comentou o PLC 46/2010, que fez "insignificativa" alteração na Lei 1.093/2009, que permite a contratação temporária de professores na rede estadual de ensino. Ele ainda criticou o posicionamento da Folha de S. Paulo que, em editorial do dia 28/11, apoiou as medidas educacionais adotadas pelo governo do Estado. "É um absurdo criar uma prova para contratar professores que ficarão apenas um ano. Essas avaliações são falsas. Nada disso tem resolvido o problema da educação. Temos que anular a Lei 1.093/2009, para que possamos resgatar o mínimo de dignidade dos profissionais da categoria", finalizou. (DK)



Radiações eletromagnéticas

"Apresentamos o PL 575/2003, que impede a instalação de antenas de telefonia celular e institui que o ente responsável pela fiscalização sejam os municípios do Estado, que podem regulamentar de forma mais transparente a instalação das antenas", afirmou Donisete Braga (PT), sobre o projeto de sua autoria. Braga complementou que essas antenas emitem radiações eletromagnéticas que acabam interferindo em marca-passos e causam problemas como a catarata. "Não tenho dúvida de que, se aprovada a proposta, com a transferência da regulamentação para os municípios, estaremos resolvendo um problema sério", concluiu. (DK)



Federação HKD

Olimpio Gomes (PDT) deu boas-vindas ao grão-mestre coreano Ko Ju Shik, chefe do Departamento de Educação da Federação Internacional HKD, e ao grão-mestre Rodrigo da Silva, que visitaram a Casa nesta quinta-feira, 2/12. O deputado elogiou o grão-mestre Rodrigo, que é vereador, pelo PDT, no município de Bebedouro. Gomes ainda comentou matéria da Folha de S. Paulo, do dia 2/12, sobre assalto ao Banco Santander. "Se fala em violência no Rio de Janeiro, mas não vamos achar que em São Paulo é uma maravilha. Que as providências sejam tomadas de fato, pois se houver confrontações mais explícitas de marginais com policiais, a polícia paulista não estará preparada". (DK)



Votação do orçamento

Enio Tatto (PT) disse que a lei mais importante votada pela Assembleia, todo ano, é a peça orçamentária. "Isso mexe com a vida de toda população, é a distribuição do bolo", falou. Tatto alegou que os prefeitos esperam do Legislativo um orçamento que traga a solução para seus problemas. Agora é a fase de analisar as emendas apresentadas por deputados e pelas bancadas ao orçamento, e considerou que o relator Bruno Covas está com uma grande responsabilidade. Ele ainda criticou o corte de recursos destinados ao Judiciário e aos defensores públicos. (DV)



Polícia do Rio de Janeiro

Edson Ferrarini (PTB) caracterizou como uma degradação da segurança pública os recentes fatos, no Rio de Janeiro, e disse que é preocupante a situação atual da cidade. Segundo ele, o salário da polícia do Rio de Janeiro está entre os mais baixos do país. "O Rio faliu junto com sua polícia. Cadê o serviço de inteligência policial? O governo vai se contentar apenas com a conquista do morro e algumas prisões?" Ferrarini ainda defendeu a aprovação da PEC 300, que tem o intuito de aumentar o piso salarial da polícia. (DV)



Sistema de educação

Hamilton Pereira (PT) relatou fato ocorrido em Sorocaba: "Uma mãe pediu à diretoria da escola que sua filha de 11 anos de idade, estudante da 5ª série do fundamental, fosse reprovada, porque durante este ano ela não aprendeu nada". O deputado acusou o sistema de educação de fabricar analfabetos funcionais e disse que o governo do PSDB, ao permitir a aprovação dessas crianças, praticou "um crime contra a formação". Para Pereira, o salário dos professores é péssimo e mesmo assim eles se esforçam para vencer esse sistema cruel contra o conhecimento, o aprendizado e o futuro das crianças. (DV)



Casa dos horrores

Carlos Giannazi (PSOL) denunciou que as perícias médicas estão sendo feitas de forma que assediam moralmente os servidores. Segundo Giannazi, as perícias, hoje são chamadas de casa dos horrores. Ele está investigando profundamente o assunto e mostrou imagens de pilha de papéis que representam mais de 40 mil processos de licença médica, "paralisados, enquanto os servidores aguardam cerca de um ou dois anos por um parecer". O deputado afirmou também que os concursados que necessitam fazer exame médico de admissão não estão sendo atendidos. (DV)

alesp