Deputada pede a governador que impeça novo reajuste dos pedágios


12/12/2003 15:38

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Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

A deputada Maria Lúcia Prandi (PT) apelou ao governador Geraldo Alckmin para que exerça sua autoridade e negocie a suspensão do reajuste de 6,37% sobre as tarifas dos pedágios. O aumento está previsto para vigorar nas rodovias estaduais sob concessão pública, a partir de 1 de janeiro de 2004, totalizando majoração de 31,5%, em seis meses. "O governador teve um semestre inteiro para intermediar a questão e nada fez", disse Prandi. "O reajuste estava autorizado desde junho, ou seja, houve uma lacuna de tempo em que negociações poderiam ter sido desencadeadas. Lamentavelmente, não houve esse esforço".

Conforme recorda, as concessionárias das rodovias do Estado de São Paulo conseguiram que fosse autorizado reajuste de 31,5% para as tarifas de pedágio, a partir de 1º de julho. Diante das inúmeras reações contrárias e das profundas críticas, o aumento foi parcelado - a partir de 1º de julho foi aplicado o índice de 23,64%, ficando outros 6,37% para vigorar em janeiro.

"É um ônus absurdamente pesado. Qual categoria profissional obteve reajuste salarial superior a 30% em um ano? Muito menos em seis meses!", protesta Prandi. "O reajuste do pedágio desencadeia uma série de outros, interferindo no preço da alimentação e no custo-Porto. Não é somente o usuário das rodovias que sofre as conseqüências, mas toda a população".

Para a parlamentar, no Sistema Anchieta-Imigrantes o aumento ganha proporções alarmantes, tendo em vista o reajuste superior a 45%, que vigorou a partir de 18 de dezembro de 2002. A prevalecer os 6,37%, o reajuste acumulado no Sistema Anchieta-Imigrantes atingirá mais de 90% em um ano.

mlprandi@al.sp.gov.br

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