Da Tribuna


13/11/2008 19:06

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Rebelião de alunos

O deputado Marcos Martins (PT) falou sobre matéria publicada no Jornal da Tarde desta quinta-feira, 13/11, sob o título Rebelião de alunos só pára com a polícia. "O motim durou quase uma hora e meia", comentou Martins. Em entrevista, a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, ponderou que a rebelião poderia ter sido evitada se houvesse a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas. Autor de um projeto que pede a presença de tais profissionais nas escolas, Martins apelou por sua votação na Casa e sanção pelo Executivo. "Normalmente, esses profissionais detectam o problema logo no início. Essa tragédia poderia ter sido evitada." (LP)



Não é o que parece

Ao comentar a votação dos projetos de lei complementar do Executivo que versam sobre o aumento de 6,5% para os servidores ativos e inativos das polícias Militar, Civil e Científica, Roberto Morais (PPS) disse que há muito tempo o Executivo não enviava à Assembléia projetos sobre o assunto. Ressaltando o acordo entre as lideranças policiais e o governo, o deputado disse acreditar que o governo vai melhorar a condição de todos os funcionários. "Todos querem votar maior aumento para os servidores, basta o governo encaminhar projetos sobre o assunto. O fato de a bancada governista ter votado a favor dos projetos não significa que não esteja ao lado dos policiais."



São contrários sim

"Quem votou contra as emendas votou sim contra os policiais", declarou Olímpio Gomes (PV) sobre a votação dos PLCs 57, 59, 60 e 61/2008. O parlamentar lamentou que alguns colegas apresentaram emendas aos projetos e, na hora da votação, foram contrários às próprias emendas. "Ontem, o moral dos policiais foi linchado. Foi um verdadeiro rolo compressor para votar o que era de interesse do governo, e não dos policiais." O deputado afirmou que não houve acordo algum entre governo e as lideranças policiais, e que o aumento concedido representa R$ 63 por mês. "Não vou parar de dizer que a polícia foi massacrada pelo governo e pela Assembléia." (LP)



Houve acordo sim

"Como líder dos democratas, participei do acordo com as lideranças da polícia. Claro que eles pediram mais, mas tentamos, dentro do possível, atender às reivindicações da categoria", disse Estevam Galvão (DEM). O deputado informou que, na próxima terça-feira, 18/11, o Executivo vai encaminhar à Assembléia projeto referente ao acordo. "Sei que a polícia ganha pouco, como outros segmentos do funcionalismo. Em um ano e meio, o governo não pode resolver os problemas de anos." Galvão também manifestou-se contrário à política de bonificação e comentou a crise mundial. "Não sabemos se teremos superávit ano que vem." (LP)

alesp