Da Tribuna


17/03/2011 18:40

Compartilhar:


Orgulho da Casa



Itamar Borges (PMDB) agradeceu a boa acolhida de todos os deputados, os votos dos eleitores e enviou seus cumprimentos à nova Mesa Diretora. "Foi muito gratificante a experiência que tive como prefeito do município de Santa Fé do Sul e é uma imensa satisfação poder conviver com líderes políticos tão brilhantes que compõem esta Casa", concluiu. (DK)



Aglomerado paulista



Pedro Bigardi (PCdoB) defendeu um planejamento regional e comentou reportagem do dia 13/3, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a região de Jundiaí, que terá o primeiro aglomerado paulista, composto por sete municípios. "Temas como meio ambiente, mananciais, transporte metropolitano - que não dá para serem tratados de forma isolada no município - saúde pública, e a criação de um hospital regional que possa atender diversas cidades são ações que precisam ser tratadas por meio de um planejamento regional". (DK)



Reforma no regimento da Casa



Luiz Marcolino (PT) afirmou que o episódio ocorrido nesta quarta-feira, 16/3, no plenário da Casa, envolvendo assessores de partidos que estavam na fila desde cedo para protocolar requerimentos, confirmou a necessidade de mudanças no Regimento Interno do Legislativo e sugeriu que haja uma distribuição proporcional, levando em conta o número de deputados por partido, para a abertura de CPIs. "Por que é necessário alguém ficar dois dias na fila para protocolar uma CPI?", questionou. (DK)



Disputa em plenário



"Situações como essa lamentavelmente diminuem o Legislativo e vão continuar diminuindo se persistirmos em ter uma Casa subjugada aos interesses do Executivo", criticou Olimpio Gomes (PDT), referindo-se à disputa para se protocolar pedidos de CPIs na Casa. O deputado ainda questionou a relevância das primeiras 11 CPIs que foram protocoladas e afirmou que grande parte desses pedidos é apenas uma forma de não se apurar nada. "Peço aos parlamentares que ajudem a trazer de volta a dignidade desta Casa. Vamos mudar esse sistema porque, hoje, a população se envergonha do Legislativo que tem". (DK)



Por uma Casa valorizada



"Saí da Câmara Municipal de São Paulo com um sentimento de tristeza, porque deixei lá muitos amigos de todas as agremiações partidárias, e de alegria, porque estou diante de um novo desafio, que é legislar para o Estado", lembrou João Antônio (PT). Ele ainda pediu aos deputados que façam do Legislativo um palco de grandes debates, que o parlamento seja valorizado e que a Casa tenha mais autonomia. "Quando o Legislativo é confundido com uma extensão do Executivo, perde a democracia, e nós não podemos aceitar isso". (DK)



Poder limitado



José Candido (PT)lembrou a importância da Assembleia Legislativa por criar as leis e por ser o meio de fiscalizar o Executivo, porém, segundo ele, o Poder do Legislativo é limitado e isso resulta no engavetamento de muitas questões que surgem no decorrer do mandato. Ele também fez breve apresentação sobre a Campanha da Fraternidade 2011 e comentou que o tema deste ano remete à sustentabilidade. "Muitos abusos contra a natureza, contra o nosso planeta, são cometidos no Brasil e no mundo. Temos que zelar pelo nosso lar". (DK)



Educação e trabalho



Carlos Grana (PT) agradeceu os votos recebidos: "Quero expressar minha gratidão por aqueles que lutaram pela democracia do país", disse. Grana afirmou que pretende dignificar o Estado de São Paulo e confessou estar decepcionado com o desfecho dos protocolos dos pedidos de CPI. "Esperava uma atitude de grandeza, mas a base governista conseguiu impedir a CPI dos pedágios colocando 11 pedidos na frente. Querem impedir a CPI que é o clamor da população". Grana afirmou que atuará intensamente nas áreas de educação e trabalho. Para ele, nessas áreas faltam profissionais qualificados.(DV)



De volta à Casa



"Estou matando as saudades", exclamou Milton Vieira (DEM), que exerceu dois mandatos como deputado estadual e depois tomou posse em Brasília como deputado federal. Ele elogiou a atuação do prefeito Gilberto Kassab, em quem disse se espelhar, e estar entusiasmado para esta legislatura. Para o parlamentar, a Casa tem que ser palco de discussões de interesse da população, "Não vim para brincar de ser deputado, mas para dar uma resposta e mostrar trabalho à aqueles que nos colocaram aqui".Vieira agradeceu o apoio recebido pelos pastores da Igreja Universal, à qual pertence. (DV)



Desastre no Japão



Jooji Hato (PMDB), declarou-se um "calouro" na Casa e agradeceu a maneira com que foi recebido na Casa, aos seus companheiros e aos votos que recebeu. O deputado contou que está feliz por estar no Parlamento mas também triste e preocupado com a situação do Japão, país de seus antepassados. Hato comoentou os desastres naturais, o tamanho da destruição e a gravidade de uma possível contaminação de radiação. Para Hato, esses fatos têm que ser refletidos por todos os parlamentares. Ele pediu que as autoridades o fim das usinas atômicas. (DV)



Propostas



Itamar Borges (PMDB) elogiou os integrantes de seu partido. "Ninguém faz nada sozinho, então conto com o apoio e a crítica de todos. É uma honra utilizar esta tribuna, em vista de todos que já passaram por aqui". Borges disse que trabalhará pela agilização das obras de duplicação da Rodovia Euclides da Cunha, pela implantação de Fatecs e Etecs em cidades da região de Rio Preto e Araçatuba, pela instalação de AMEs, pela implantação do Rodoanel em São José do Rio Preto, e pela revitalização e transformação do Aeroporto de Jupiá, entre outras propostas. (DV)



Oposição sem traição



O 1º secretário Rui Falcão (PT) agradeceu aos colegas por sua condução ao cargo de 1º secretário e esclareceu que o fato não significa que o partido deixará de fazer oposição ao governo. "Nossa bancada é de oposição firme e defende o debate aberto. Somos uma oposição franca e aguerrida, mas nunca atacamos pelas costas". Falcão destacou a luta pela recuperação das prerrogativas parlamentares e comentou as CPIs protocoladas nesta quarta-feira, 16/3. "Foram solicitadas as instalações de 11 CPIs inúteis. Acho que podemos rapidamente dar cabo delas para tratarmos dos assuntos de maior utilidade,

como a CPI dos Pedágios." (LP)



Debate e ação



Donisete Braga (PT) também falou sobre o papel fiscalizador do Legislativo. Mencionando a importância de a Casa investigar assuntos de maior interesse popular, como as praças de pedágio no Estado, Braga afirmou: "Somos cobrados pela população que utiliza as principais rodovias". O parlamentar declarou que outras questões devem ser averiguadas pelos deputados, como a segurança pública e a educação. "Hoje ouvi no rádio os ouvintes reclamarem dos transportes metropolitanos. O governador cortou R$ 46 milhões do orçamento que seria destinado à CPTM, e gostaríamos de saber o motivo." (LP)



Revisão salarial para o funcionalismo



"Não dá para sair vendendo ilusão para a população, dizendo que tem excelência no serviço público, se os salários não são adequados", disse Olímpio Gomes (PDT), ao defender uma revisão geral dos vencimentos do funcionalismo. Ele lembrou que a greve dos funcionários do Poder Judiciário foi encerrada com base num acordo de que haveria suplementação para reajsute salarial no Orçamento, e alertou que, se isso não ocorrer, há risco de nova paralisação do setor. Gomes também abordou a situação dos policiais, dizendo que apenas equipamentos novos não fazem segurança pública, mas que são necessários servidores preparados e motivados. (MF)



Desenvolvimento Social



"A Baixada Santista está passando por grandes transformações na área do petróleo e do gás, e por isso merece obras de infraestrutura", afirmou Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), citando a ampliação do porto de Santos. Ele informou ter pedido a formação de uma frente parlamentar para tratar de temas importantes para a região, como a ligação seca entre Santos e Guarujá. Barbosa agradeceu sua indicação para a Secretaria estadual de Desenvolvimento Social, e destacou a intenção de melhorar, sem clientelismo, a vida das pessoas em situação de vulnerabilidade social. Para isso, o grande desafio é a educação, da creche à universidade, finalizou. (MF)



Meio Ambiente



"Fui convidado para ser secretário do Meio Ambiente e aceitei o desafio por querer fazer parte de um governo em que acredito, e também para tratar de uma questão fundamental para o desenvolvimento do Estado", anunciou Bruno Covas (PSDB). A Política Estadual de Mudanças Climáticas, aprovada por esta Casa, que prevê a redução a 20% da emissão de gases do efeito estufa até 2020, e a 10% em 2050, demandará esforço e políticas eficientes, disse. Covas citou ainda a importância do incremento ao ecoturismo e das 150 unidades de conservação ambiental do Estado, e disse esperar contar com os deputados na superação desses desafios. (MF)

alesp