Da Tribuna


11/05/2009 21:03

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Educação



Para Carlos Giannazi (PSOL), a política educacional do Estado de São Paulo está sem rumo. "Projetos são apresentados, mal começam a funcionar, e já são extintos pela troca de secretário", criticou. De acordo com o deputado, desde 2003 ainda não foi aprovado o Plano Estadual de Educação, que segundo ele, é extremamente avançado e define as metas e diretrizes para a educação. Giannazi demonstrou sua indignação em relação a dois projetos apresentados por Serra na Assembleia para a área educacional. "Eles representam um retrocesso para a carreira do magistério", afirmou. (MC)



Polícia militar



De acordo com Edson Ferrarini (PTB), o índice de criminalidade está crescendo e o efetivo da Polícia Militar está em defasagem. Segundo ele, das 93.986 vagas da PM, 5.900 não estão ocupadas, devido à morte, aposentadoria ou outros fatores. Para o deputado, a Polícia Militar é um orgulho para os paulistas. "A cada 100 candidatos, somente 10 são aprovados. Por isso, seu trabalho é tão digno", disse. O parlamentar ainda falou dos vencimentos da PM: "Melhores salários melhorariam ainda mais essa polícia com tantos herois", concluiu. (MC)



Aposentados



Orlando Morando (PSDB) criticou a atitude do presidente Lula que, segundo ele, foi cruel ao vetar um aumento para os aposentados. "Antes de chegar ao poder, Lula tinha um discurso bonito para esse segmento". De acordo com Morando, no dia 13/5, o Congresso Nacional vai apreciar esse veto. "Apelo para que o Congresso tenha a sensibilidade de derrubar o veto, porque é um ato cruel e desumano", proferiu. O deputado falou ainda sobre o seminário Manancial Legal, realizado em São Bernardo do Campo, e agradeceu a presença dos 1.300 participantes do evento. (MC)



PT e PSDB



Sobre as críticas do deputado Orlando Morando (PSDB) ao veto do presidente Lula à proposta de aumento salarial para os aposentados, Carlos Giannazi (PSOL) afirmou que seu partido votará a favor da derrubada ao veto. De acordo com ele, a política econômica do PT dá continuidade à política iniciada pelo PSDB, no governo FHC. Segundo o parlamentar, o PSDB não tem moral para criticar o governo atual porque, de acordo com ele, enquanto no poder o PSDB nada fez. O deputado falou ainda da extinção da carteira do Ipesp que, para ele, é uma nova modalidade de retirada de direitos de pensionistas e aposentados. (NS)



Falta de controle



Milton Flávio (PSDB) falou que o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional, criado no governo FHC, merece elogios e, segundo ele, foi muito utilizado no ano passado. De acordo com o deputado, até a criação do programa, era o cidadão comum quem arcava com as quebras dos bancos. Para ele, o PT não teve a preocupação de fazer o controle do programa, sendo essa a diferença primordial entre o desempenho do programa no governo FHC e no governo Lula. Flávio ainda criticou o apoio do PSOL a Protógenes Queirós. (NS)



PSOL é o PT moderno



Orlando Morando (PSDB) concordou com o deputado Milton Flávio (PSDB) e afirmou que um deputado como ele traz contribuições ao debate em defesa do partido e, acima de tudo, em defesa da democracia e da verdade. Para Morando, é fácil para o deputado Carlos Giannazi (PSOL) fazer seus discursos contra o mundo já que, segundo ele, o PSOL "não governa nada". De acordo com o deputado, Giannazi comete muitos atos de injustiça em seus discursos e, segundo ele, suas críticas não condizem com a realidade. Morando afirmou ainda que o PSOL é o PT moderno. (NS)



Luta contra a corrupção



Rebatendo os deputados que o antecederam, Carlos Giannazi (PSOL) afirmou que seu partido não é apenas de oposição ao governo Serra e ao governo federal, mas é, acima de tudo, de oposição responsável e propositiva. "Não falamos mal, mas apontamos problemas e denunciamos irregularidades". Giannazi rebateu o comentário do deputado Milton Flávio (PSDB) referente ao apoio do PSOL ao promotor Protógenes Queirós que, segundo Giannazi, deu visibilidade ao que todos já sabiam e realiza uma grande luta contra a corrupção. (NS)

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