Assembleia Popular


03/12/2010 14:20

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Poder



Priscila Carneiro, esposa de militar, se disse indignada com a agressão que teria sofrido pelo comando da Polícia Militar quando foi reclamar da carga horária desumana cumprida por seu marido. Ela lamentou não conseguir agendar um horário para conversar com o comandante-geral.



Institucionalização



Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais a Alunos (Napa), falou sobre a violência imposta a crianças nas creches particulares. "Imagine então o que acontece nas creches públicas, onde as crianças morrem que nem galinha", comentou. Ela comparou a escola e a creche públicas a uma fortaleza na qual "o filho chora e a mãe não vê".



Reivindicações do Jardim Icaraí



José das Mercês Freitas, da Associação Vanguarda do Jardim Icaraí, apresentou, além de críticas às ações governamentais em sua região, várias reivindicações da população local.



"O Haiti é aqui"



Falando em nome da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), João de Oliveira comparou a situação em que vive a população dos morros do Rio de Janeiro com a vivida pelo povo do Haiti.



Política machista



Após se dizer emocionado com os depoimentos dos oradores que o antecederam, o cidadão Silvio Luiz Giudice criticou a política "machista, neoliberal, até nazista" do governo do Estado de São Paulo.



Boa sorte ao senador



Josanias Castanha Braga, do Movimento Social Capela do Socorro e Parelheiros, criticou a deficiência do transporte coletivo, considerando que a melhor alternativa para São Paulo são trens e Metrô integrados aos ônibus. Reiterou a reivindicação de um hospital com 250 leitos na região de Parelheiros.



Omissão do Estado



José Roberto Alves da Silva, do Instituto Zero, mostrou-se indignado com os últimos acontecimentos no Rio de Janeiro, atribuindo o problema à omissão do Estado. Criticou o Poder Judiciário, que, segundo ele, protege políticos criminosos que não são devidamente processados e punidos.

alesp