Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi"É inadmissível que as linhas telefônicas de órgãos policiais sejam cortadas, já que isso acarreta prejuízos na prestação desse serviço essencial à população", afirma deputada Maria Lúcia Prandi (PT). "Depois da Educação, a Secretaria Estadual de Segurança Pública é a que dispõe de mais recursos no Orçamento, por isso deve uma explicação à população de São Sebastião e aos milhares de turistas que estiveram na cidade neste final de semana prolongado".A crítica foi feita pela deputada Maria Lúcia Prandi (PT), ao tomar conhecimento do corte de linhas telefônicas da Polícia Militar, em São Sebastião (Litoral Norte do Estado). Segundo ela, desde o final de semana as linhas telefônicas da 1ª Companhia (Maresias) e da 3ª Companhia (Itatinga) estão mudas e só recebem ligações. Na sede do 20º Batalhão (Centro), das três linhas telefônicas, duas já estão cortadas.No ofício encaminhado ao secretário de Segurança Pública, a deputada também cobra explicações sobre as razões do fechamento da maioria dos distritos policiais da cidade, à noite, nos finais de semana e feriados. "Esta é outra prática absurda. Justamente nos momentos de maior necessidade, onde cresce o volume de ocorrências, as delegacias ficam fechadas. Isto precisa mudar", queixa-se a parlamentar.Para ela, com o volume de recursos disponibilizados no Orçamento Estadual, é inaceitável que unidades da polícia enfrentem uma condição de quase indigência, dependendo muitas vezes de favores da sociedade civil. "Conforme relato do presidente do Conselho de Segurança de Maresias, a comunidade ajuda desde o conserto de computadores até o reparo de viaturas", relata.mlprandi@al.sp.gov.br