Museu de Arte - Kinuyo Ota: a preservação da natureza transmitida através de fortes emoções e nostalgias


17/11/2009 10:22

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A transfiguração da realidade está na base da concepção de Kinuyo Ota que, na sua aspiração ideal por uma sonhada liberdade, entrevê em suas obras um entrelaçar de ramos onde surgem flores, num verdadeiro despertar da primavera.

Atenta observadora da natureza, a artista descreve suas impressões em um sutil jogo de cores com um certo tom polêmico e uma boa dose de nostalgia, mas com a esperança que os seres humanos se conscientizem da importância de preservar a natureza.

Cada obra realizada com extremo vigor de composição, dispõe os elementos expressivos em conformidade com um preciso critério lógico. É exatamente esse jogo de contrastes que enriquece posteriormente de fascínio a pintura de Kinuyo Ota.

Possuidoras de emoções contidas, mas prontas a se traduzirem em fato lírico, numa explícita declaração poética, suas telas permitem decifrar um acentuado encontro entre emoção e fantasia.

Pintora instintiva, ela exprime com simplicidade o que sente, secundada por sua criatividade que lhe permite explicar o sentido da cor, do tom e da forma.

Através da obra "Paineiras", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a linguagem de Kinuyo Ota não busca o efeito, mas conduz com convicção ao caminho mágico onde se respira a tênue vibração atmosférica que somente uma artista sensível pode transmitir



A Artista



Kinuyo Ota nasceu em 1948 em São Paulo, onde realizou seu curso superior em administração e finanças. Durante anos, dedicou-se à atividade bancária. A pintura entrou na vida da artista como terapia.

Iniciou-se na pintura freqüentando, a partir de 1996, o atelier do mestre Mitsutaka Kogure. Entre 1997 e 1998, participou de várias exposições coletivas, em São Paulo e no interior.

Por outro lado, ao participar do 28° Salão Bunkio de Artes Plásticas, em 1999 recebeu a medalha de prata; no 29° Salão Bunkio de Artes Plásticas, no ano 2000, obteve uma menção honrosa e no I Salão Figurativo Contemporâneo, realizado pela Sociedade Cultura Japonesa no Museu de Arte Nipo-Brasileira, em 2001, recebeu medalha de prata e no II Salão Figurativo Bunkio, em 2002, conquistou uma medalha de ouro. Vale salientar que os dois últimos salões foram coordenados pelos consagrados artistas Mitsutaka Kogure e Kenichi Kaneko.

Suas obras figuram em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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