Deputada acompanha investigação do assassinato de vereador


29/11/2010 17:10

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Indignada, perplexa e manifestando profundo pesar pelo brutal assassinato do vereador Luiz Carlos Romazzini, do PT de Guarujá, a deputada Maria Lúcia Prandi (PT) seguiu cedo para o município. Lá, acompanhou de perto as ações das lideranças de seu partido, que reivindicam a imediata e rigorosa apuração dos fatos.

O presidente estadual do PT, Edinho Silva, conversou várias vezes com o secretário de Estado da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto. Também o senador Aloízio Mercadante intercedeu reivindicando à autoridade que todos os esforços sejam mobilizados para identificar os assassinos e aplicar contra eles o rigor da lei.

Reconhecido por sua postura combativa, Romazzini foi morto, no dia 26/11, por homens armados que invadiram sua residência, em Guarujá. Prandi lamentou que tenha sido silenciada uma voz firme contra a corrupção e as injustiças sociais. "Era um companheiro guerreiro, aliado da população em suas lutas e rigoroso na defesa dos direitos sociais", declarou.

Romazzini foi alvejado na cabeça, abdômen, ombro e pernas. O vereador vinha sofrendo ameaças de morte e tivera sua residência invadida e arrombada na madrugada anterior. "Diante da consumação do violento ato, reitero a necessidade de mobilização de rápidos e eficientes esforços para a completa investigação do episódio e a identificação dos envolvidos", enfatizou.

Prandi lembra que este não é o primeiro crime contra autoridades constituídas do Guarujá e frisou que casos cotidianos denunciam a fragilidade da segurança no município. "É preciso que o município receba ações mais efetivas e abrangentes de segurança pública. Os índices de criminalidade são indicativos de que a situação é bastante grave", disse.

Romazzini era professor e atuava como advogado em Guarujá. Graduado em História e Direito, era mestre em Educação Superior. Elegeu-se vereador em 2004 e foi reeleito em 2008, sempre representando o PT.

Em recente artigo divulgado em seu blog, Romazzini criticou a falência do ensino público e associou o fato ao crescimento dos índices de criminalidade. Na conclusão do texto, falava das falsas estatísticas educacionais.



mlprandi@al.sp.gov.br

alesp