CPI das Financeiras ouve representante da Finansul


15/03/2001 15:38

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Sérgio Aparecido do Carmo, sócio-proprietário da Finansul, empresa com sede em Capital paulista, foi ouvido pela CPI das Financeiras hoje, 15/3, no plenário Tiradentes da Assembléia.

O depoente esclareceu aos deputados que a empresa está no mercado há menos de cinco anos, tendo sido criada para fazer o fomento mercantil da indústria de tintas Finantintas, com sede no Rio Grande do Sul, da qual ele também é sócio. Segundo Aparecido, "a Finansul protege a empresa de produção de tintas, configurando uma fonte de equilíbrio".

A Finansul, inicialmente constituída com o capital de R$ 200 mil, conta hoje com um capital social de R$ 500 mil. A empresa tem apenas dois funcionários, com uma folha de pagamento de R$ 2.500,00 (sem os encargos sociais) e uma despesa mensal de R$ 15 mil.

Dentre os clientes, todos pessoas jurídicas, 70% são clientes da Finantintas e os outros 30% são clientes indiretos. De acordo com Sérgio Aparecido, a empresa trabalha apenas com duplicatas, não operando com cheques pré-datados, com um fator de compra médio que varia de 3,8 a 5%, estando sua faixa de perda situada entre 1 e 1,5%.

Também convocada para depor, a representante da Factor Brasil, Patrícia Levi Dutra, não soube prestar os esclarecimentos solicitados pelos deputados. Como a depoente é detentora de apenas 1% da empresa, a CPI deve reconvocar seu sócio majoritário para depor.

Também foi ouvido o advogado da Visa do Brasil Empreendimentos Ltda., Leonel Afonso Júnior. Ele esclareceu que a firma que representa é apenas uma empresa de marketing. "Ela não administra cartões de crédito, não empresta dinheiro e não cobra juros", afirmou. A CPI das Financeiras, presidida pelo deputado Claury Alves da Silva (PTB) decidiu dispensar o depoimento do advogado e convocar o representante oficial da marca Visa International no Brasil.

alesp