Deputado repudia punição a professoras da capital


25/07/2011 15:08

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Foi publicada no Diário Oficial do Município de São Paulo, no dia 22/7, na página 41, a suspensão por 30 dias das professoras Arlete Aparecida, Ana Angélica e Maria Lúcia, da EMEF Edson Rodrigues, Diretoria de Educação Jaçanã/ Tremembé. As docentes foram punidas, inclusive com prejuízos salariais, por terem lutado em 2006 contra o fechamento de salas de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Em retaliação a essa luta, a Secretaria Municipal de Educação abriu processo administrativo que resultou na punição. "Ao invés de serem homenageadas por defenderem os alunos e o acesso ao ensino, as professoras agora são punidas de forma tão torpe e danosa", disse o professor e deputado Carlos Giannazi (PSOL), que acompanha o caso desde 2006, quando era vereador.

O parlamentar afirmou que pedirá ao prefeito que reconsidere a medida no sentido de que as penas impostas sejam revogadas. Para ele, a SME e o Departamento de Procedimentos Disciplinares (Proced) estão colocando em prática um verdadeiro processo de perseguição e terrorismo contra o magistério municipal. "São muitas punições injustas que caracterizam um forte assédio moral contra servidores que lutam pelos seus direitos e pelos dos estudantes da rede pública de ensino", argumentou Giannazi, que também irá acionar a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia em defesa das professoras punidas.



carlosgiannazi@uol.com.br

alesp