Insegurança na Baixada Santista


24/07/2003 16:16

Compartilhar:


Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi



Preocupada com a onda de assaltos que atemorizam o comércio e os freqüentadores do centro de Santos, a deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT) quer que o Governo do Estado adote rápidas e enérgicas providências. Em ofício ao secretário da Segurança Pública do Estado, Saulo de Castro de Abreu Filho, a parlamentar expôs a gravidade da situação e apontou que a manutenção do quadro de insegurança é inconcebível em uma cidade turística, que tem o comércio como um dos principais pilares de sua economia.

Prandi também pediu providências ao coronel PM Marco Antônio Moyses, responsável pelo Comando do Policiamento do Interior - CPI-6/Baixada Santista, e ao diretor da Polícia Civil na Baixada Santista, Alberto Corazza. "Temos consciência de que há causas sociais determinando o aumento da criminalidade, mas é também evidente que há falhas no policiamento. O comércio está desprotegido, inseguro. Fechar as lojas mais cedo tem sido a alternativa para os comerciantes, em prejuízo de suas atividades e da economia do município", destaca a parlamentar.

Prandi salientou que, nos últimos 12 meses, cresceu o número de assaltos à mão armada no centro de Santos, o que assusta também os moradores e freqüentadores do local. "Para se ter uma idéia", explica a deputada, "o mesmo estabelecimento, uma lotérica na Rua Martim Afonso, foi assaltada em fevereiro duas vezes no prazo de 48 horas". Para reforçar seus argumentos, a deputada mencionou o ocorrido em 01 de junho deste ano, quando mais de 20 lojas tiveram suas vitrinas quebradas, ao que tudo indica por pedras que foram atiradas por vândalos que ocupavam um automóvel. "Estranhamente, apesar dos arruaceiros terem agido em diferentes bairros, entre eles Gonzaga, Boqueirão e José Menino, não houve flagrante policial. Onde estava o policiamento?", questiona.

Ainda de acordo com a deputada, a deficiência no policiamento público leva à proliferação de serviços de segurança privada, nem sempre com agentes habilitados para o exercício das funções. "O que é feito para garantir condições mais seguras pode resultar em violência ainda maior, devido ao despreparo dos profissionais", conclui Maria Lúcia Prandi.

mlprandi@al.sp.gov.br

alesp