Porto de Santos ficará entregue ao tráfico e ao crime com extinção de posto da guarda portuária, diz Mariângela


19/03/2001 14:32

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A deputada estadual Mariângela Duarte (PT) foi acionada nesta quinta-feira, 15/3 por diretores do Sindicato dos Trabalhadores Administrativos em Capatazia, nos Terminais Privativos e Retroportuários e na Administração em Geral dos Serviços Portuários do Estado de São Paulo (Sindaport), que denunciaram a extinção da segunda subsede da Guarda Portuária, conforme regulamenta a instrução de serviço nº 101, de 5/3/2001, do superintendente da Guarda Portuária e Vigilância Patrimonial.

Com a medida, segundo os dirigentes sindicais, quase um terço dos guardas portuários irá dobrar de 12 a 15 vezes ao mês. Embora a diretoria do Sindaport não possa precisar o número exato de efetivos, informa que quinze postos serão extintos, com comprometimento da vigilância, do policiamento e da segurança portuária.

Mariângela Duarte, em 2 de janeiro, já havia se manifestado, através de ofícios junto ao presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Fernando Lima Barbosa Sobrinho e ao presidente da Câmara Municipal de Santos, José Antonio Marques de Almeida, apelando para que fossem evitadas as 29 demissões anunciadas, das quais 20% da Guarda Portuária (80% somente de uma turma).

Mariângela alerta para o abandono a que ficará relegado o maior porto da América Latina, alvo de denúncias conhecidas em todo o país e, no entanto, sem uma investigação rigorosa, merecedora de uma CPI dos Portos. "Roubo de cargas e tráfico irão reinar", alerta a deputada. "Quem irá se responsabilizar pela segurança do porto, uma vez que o efetivo policial não foi ampliado, nem poderia?"

(Mais informações, ligue para o gabinete da deputada Mariângela Duarte - 3886-6548/6553)

alesp