Temas sensíveis aos profissionais da Educação foram levados ao debate pelo professor e deputado Carlos Giannazi (PSOL) durante reunião ordinária da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, ocorrida no dia 8/12, na qual participou o secretário estadual de Educação Paulo Renato de Souza. Membro titular da Comissão de Educação, Giannazi fez uma crítica negativa à falta de discussão da secretaria com a comunidade escolar para a elaboração do Plano Estadual de Educação. Indagou também sobre a retirada das faltas dos prontuários dos profissionais da Educação por conta da greve, à qual se referiu como "legítima forma de luta da categoria por melhores condições de trabalho e remuneração". A Lei 1093/2009, que criou as provas aos ACTs/OFAs e que precariza ainda mais a carreira dos educadores contratados pela Lei 500/1974, também foi objeto de crítica em seu pronunciamento dirigido ao secretário. Giannazi já apresentou na Assembleia a PEC 5/2007, que garante a estabilidade aos professores ACTs/OFAs, e o PL 454/2010, para revogar a Lei 1093/2009, que criou a prova classificada como "perversa" pelo deputado. Giannazi e posicionou contra a prova de mérito, que fere a isonomia salarial e divide o magistério paulista. Ele ainda expôs ao secretário a falta de interesse ou a omissão do governo em relação à chamada pública para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). carlosgiannazi@uol.com.br