Comissão discutirá capacidade de estádios


10/11/2011 17:33

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A Comissão de Assuntos Metropolitanos e Municipais da Assembleia vai debater, no dia 16/11, no auditório Teotônio Vilela, a necessidade de revisão do artigo 33 do Regulamento Geral das Competições da Federação Paulista de Futebol (FPF), que fixa em pelo menos 15 mil os assentos ofertados pelos times inscritos nas séries A1 e A2, 10 mil na série A3 e cinco mil na segunda divisão. O assunto começou a ser discutido há cerca de seis meses, quando o deputado Aldo Demarchi (DEM) criou a Frente Parlamentar dos Estádios.

Em ofício que enviou, em setembro, ao presidente da Comissão de Assuntos Metropolitanos e Municipais, Celso Giglio (PSDB), o coordenador da Frente lembrou que foram realizadas duas reuniões. "Uma nesta Casa e outra na cidade de Rio Claro, quando tivemos a oportunidade de nos acercar do problema por meio de relatos trazidos por vários dirigentes de equipes de futebol, bem como de representantes de governos municipais que o vivem de perto. Para nós, ficou claro que se trata de uma questão que tem afetado sobremaneira o desenvolvimento desse esporte em nosso Estado e, em particular, os deveres dos municípios", ressaltou Aldo Demarchi.

"Como as equipes, na maioria das vezes, não contam com recursos financeiros para arcar com a construção das arquibancadas, as prefeituras municipais, se quiserem ter o campeonato em sua cidade, devem cobrir essas despesas, sempre inócuas e sem sentido, já que não há público para os lugares suplementados. Os recursos que deveriam ser destinados para subsidiar demandas prioritárias como educação, saúde, segurança e infraestrutura são prejudicados quando têm sua destinação para a adequação dos estádios", acrescentou o deputado.

Demarchi sugeriu que sejam convidados o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero; o presidente da Associação Paulista de Municípios, Marcos Monti, e um promotor de Justiça que atue na área, a ser indicado pelo procurador geral de Justiça, Fernando Grella Vieira.

"Embora nossas atividades estejam em fase inicial, posso afirmar que existe um consenso de que o conforto e a segurança dos torcedores são mais importantes do que a capacidade de público de um estádio", complementou Demarchi. (lp)



ademarchi@al.sp.gov.br

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