DA ASSESSORIA A greve de fome de ex-funcionários da Fundação para o Bem-Estar do Menor (Febem) que estão acampados na Assembléia Legislativa está suspensa, mas eles continuarão em vigília no local. Reunião, com representante da entidade, sindicato dos funcionários da Febem e deputados, foi realizada nesta quarta-feira, 24/4, sem chegar a uma solução para o caso. De acordo com os grevistas, a situação chegou a este ponto em razão das arbitrariedades do governo Geraldo Alckmin, como demissões, falta de pagamento de rescisão e retenção de documentos. Foi decidida, pelos deputados estaduais do PT Antonio Mentor, Mariângela Duarte e Wagner Lino, pelo presidente do sindicato dos funcionários Antonio Gilberto da Silva e pelo assessor parlamentar da Febem, Edson Ferraz, a elaboração de uma ata com as reivindicações dos grevistas que deve ser entregue hoje à direção da entidade. Dentre as reivindicações estão: audiência nesta quinta-feira, 25/04, com a direção da Febem; imediata reintegração dos funcionários em tratamento desaúde e, posteriormente, reavaliação dos processos de todas as demissões.Para Wagner Lino, "a obrigação de um governo democrático é receber osindicato". Antonio Mentor, vice-líder da bancada do PT, acredita que "há provasflagrantes de irregularidades nas demissões". Mariângela Duarte, por sua vez, diz que "é lamentável que o governo tenha deixado a situação chegar a uma greve defome."