DA ASSESSORIAO deputado estadual Vanderlei Siraque (PT), membro da Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa, reúne-se nesta segunda-feira, 10/11, às 8h, no Restaurante dos Deputados da Assembléia Legislativa, com especialistas ligados às áreas de violência, educação, juventude e segurança pública, para discutir as causas da violência nas escolas e apresentar propostas que podem inibir o crescimento do problema.Confirmaram presença ao encontro o professor Eduardo Brito, do Núcleo de Violência da Universidade de São Paulo (USP); o promotor público da Infância e da Juventude de São Paulo, Eduardo Dias; a professora Isaura, do Núcleo de Violência da Pontifícia Universidade Católica (PUC); Rosier Batista Custódio, do Instituto Latino Americano para a Prevensão do Delito e Tratamento do Delinqüente (ILANUD); Luiz Carlos Magno, da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes da Polícia Civil (DIPE); Marilia Mestriner, Simone de Marco Minucci e Andréa Ruiz de Meira Barros, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (IMESP); e o médico José Ricardo Melo Brandão, pediatra que desenvolveu trabalhos com adolescentes em liberdade assistida.Comissão EspecialVanderlei Siraque apresentou na Assembléia Legislativa projeto que cria uma comissão especial para estudar, avaliar e propor ações de combate à violência nas escolas públicas do Estado de São Paulo. Além de parlamentares, poderão fazer parte dessa comissão técnicos, representantes de entidades e estudiosos do assunto. Pesquisa realizada no ano passado pelo Sindicato de Dirigentes de Escola do Magistério Oficial do Estado de São Paulo (Udemo) demonstrou a presença da violência nas escolas. Foram estudados 496 estabelecimentos, representando diversas regiões do Estado. Desse total, 402 (81%) sofreram algum tipo de violência durante o ano 2000, sendo que, em 4% dessas escolas, houve homicídio de alunos.Segundo a pesquisa, o tráfico e o consumo de drogas, dentro e fora da escola, aumentou em relação a 1999 e aparecem em 24% dos estabelecimentos. Foi constatado também que em 27% das escolas pesquisadas, alunos portavam ou consumiam bebidas alcoólicas durante as aulas.