Ato em defesa de pesquisador que apontou 2.414 mortes por exposição ao amianto


16/03/2012 18:50

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Interpelação judicial a pesquisador Hermano Castro levou deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo programarem para a próxima terça-feira, 20/3, ato em defesa do pneumologista da Fiocruz. A iniciativa irá ocorrer logo após a reunião da Comissão de Saúde, que acontece às 13h30, no plenário José Bonifácio. Além dele, foram convidadas entidades que se manifestaram contra a medida, como a Fiocruz, o Inca, a Abrea, Anant, Abrasco, entre outras.

Ministérios do Trabalho e da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo também estão entre os convidados. Parlamentares e gestores públicos do país em prol da proibição do amianto foram relacionados, entre eles o deputado estadual paranaense Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e o ex-ministro do Meio Ambiente e atual secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc.

Hermano Castro foi acionado judicialmente pelo Instituto Brasileiro do Crisotila, que reúne empresas e trabalhadores da indústria do amianto, que pediu esclarecimentos sobre uma pesquisa que apontou 2.414 mortes por mesotelioma no país em 23 anos.

A iniciativa partiu do deputado estadual Marcos Martins (PT), presidente da Comissão de Saúde do Parlamento paulista e autor da Lei 12.684/2007 que proíbe o uso do amianto no Estado de São Paulo.

alesp