Frente Parlamentar em Defesa do Terceiro Setor


16/10/2008 19:08

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Para fortalecer a representatividade do Terceiro Setor no Estado de São Paulo, o 2º vice-presidente da Casa, o deputado Luiz Carlos Gondim (PPS) criou nesta quinta-feira, 16/10, a Frente Parlamentar em Defesa do Terceiro Setor. O objetivo é buscar soluções para os problemas comuns enfrentados pelas ONG`s e entidades filantrópicas e sem fins lucrativos com o apoio e suporte dos deputados membros da frente.

Para a coordenadora do Tradef " Trabalho de Apoio ao Deficiente " Rita Ferreira, a frente significaria mais união entre o segmento e um grande avanço na solução de problemas que requerem o apoio do governo e da legislação. "Acredito que esta iniciativa será muito boa para unir as entidades e colaborar na elaboração de leis específicas ao terceiro setor", salientou Rita.

Gondim é médico e está sempre atento aos trabalhos e necessidades das santas casas que são filantrópicas. Ele explicou que a frente abrange essas instituições e ressaltou a importância econômica do segmento no país. "Além do importante trabalho social desempenhado por essas instituições, o terceiro setor emprega 1,6% da população economicamente ativa no Brasil, por isso o segmento merece respaldo", explicou Gondim.

Outro fator que levou o deputado a criar a frente foi que o conceito de assistencialismo das entidades sem fins lucrativos, filantrópicas e ONG´s vem mudando. Os trabalhos realizados pelo terceiro setor estão cada vez mais profissionais com o intuito de promover os atendidos, sejam eles, idosos, crianças, jovens ou famílias. "O terceiro setor está se mobilizando para alfabetizar, gerar renda, capacitar e reeducar as pessoas para aceitar novos conceitos, sejam eles ambientais, econômicos ou políticos. Com tanto profissionalismo precisamos sustentar este segmento que promove pessoas e movimenta a economia do Brasil", disse Gondim.

Um relatório feito pelo IBGE confirma o crescimento do segmento no país. Dados apontam que o número de organizações, fundações privadas e associações sem fins lucrativos que atuam no Brasil saltou de 105 mil, em 1996, para 276 mil, em 2002. Segundo o IPEA, em 2007, o terceiro setor movimentou cerca de R$ 32 bilhões. "O seu impacto transformador da realidade social é significativamente mais importante do que a sua participação no PIB, mas não podemos ignorar que esses dados favorecem a economia nacional", concluiu Gondim.



lcgondim@al.sp.gov.br

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