A pedido do deputado Luís Carlos Stangarlini (PSDB), a Assembléia Legislativa realizou na manhã desta segunda-feira, 11/6, sessão solene em homenagem à Companhia de Jesus, instituição religiosa da Igreja Católica que congrega os padres jesuítas.

Fundada em Roma pelo papa Paulo III, em 27 de setembro de 1540, a pedido de santo Inácio de Loyola, os jesuítas chegaram ao Brasil com os primeiros colonizadores, com a missão de evangelizar os nativos. Padre Manoel da Nóbrega, figura conhecida da história do Brasil, rezou, em terras brasileiras, a primeira missa das Américas. Também em solo brasileiro foi fundado o primeiro colégio jesuíta das Américas, o Colégio de Piratininga, em 1554.

Atualmente, a Companhia mantém 701 escolas, com 1 milhão e 550 mil alunos em todo o mundo. Segundo o padre Gui Jorge, diretor do Colégio São Luís, em São Paulo, "não há país deste mundo onde não tenhamos alguma obra".

No Brasil, a congregação mantém 13 colégios, com um total de 28 mil alunos, 2 escolas técnicas e 4 universidades, dentre elas a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Para o deputado Stangarlini, que presidiu a sessão, "a Companhia de Jesus tem importante papel na formação religiosa dos brasileiros, desde o descobrimento do Brasil, com um trabalho contínuo, incessante, formador e renovador dos jesuítas".

Durante a sessão solene, dois corais se apresentaram: o Coral São Luís, da Paróquia São Luís Gonzaga, dirigida pelos padres jesuítas; e o Coral Projeto Guri, da Secretária de Estado da Cultura.