DA REDAÇÃO Foi realizada no auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa, nesta terça-feira, 28/5, uma assembléia do SindSaúde com o objetivo de denunciar, através de dossiê, as condições de trabalho dos servidores da Saúde e as condições de atendimento a que é submetida a população que procura por esses serviços. Convidados como o presidente da CUT, João Felício, e a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social, Denise Dau, foram unânimes em se solidarizar com a categoria. Em conjunto, homenagearam o deputado João Amazonas, falecido ontem. O dossiê, de acordo com a presidente do SindSaúde, Sonia Takeda, foi organizado a partir de um levantamento feito em 18 unidades. "Ele retrata com fidelidade a situação do sistema de saúde no Estado. O enfoque não é apenas técnico, mas de comprometimento da saúde das pessoas que precisam usá-lo." O resultado do trabalho é um relatório que demonstra a situação do acesso aos serviços, tempo de espera, estrutura física, instalações elétricas e hidráulicas, condições de atendimento e de trabalho por unidade, acompanhado por fotos, endereços e indicações para comprovação dos fatos relatados. A palavra foi aberta aos servidores e, em seguida, encaminhou-se proposta de intensificação das mobilizações pelas reivindicações com o seguinte plano de ação: no próximo dia 6/6, em todo o Estado, entre as 10 horas e as 12 horas, paralisação absoluta com carta aberta à população denunciando os problemas de cada unidade com o objetivo de divulgar os fatos "à imprensa e, principalmente, ao Ministério Público". No dia 10/6, haverá uma reunião com o governo para avaliação dos resultados. E, em 13/6, uma nova reunião na Assembléia Legislativa deverá analisar a situação e decidir se haverá uma greve geral. Caso seja essa a decisão dos servidores da Saúde, a greve deverá ser por tempo indeterminado.