Notas de Plenário


17/06/2005 19:37

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Grande centro de investimento

"O governo tem procurado capacitar o Estado para ganhar competitividade" disse o deputado Edson Aparecido (PSDB) antes de divulgar os resultados de uma pesquisa internacional, na qual o Estado de São Paulo foi citado como um grande centro de investimento. A capacitação de funcionários da estrutura estadual e dos professores, além do investimento na área de inovação tecnológica, são alguns pontos que colaboraram a favor do Estado, segundo o parlamentar. "Ontem, Geraldo Alckmin liberou R$ 43,5 milhões para as escolas técnicas de São Paulo. Os jovens devem entrar capacitados no mercado de trabalho", finalizou o deputado.

Nepotismo proibido do Rio

O deputado Sebastião Almeida (PT) congratulou a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, que promulgou a Emenda Constitucional 34, proibindo a prática de nepotismo nos três Poderes, além do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado. "Apenas a Prefeitura do Rio ficou de fora da regra, pois a decisão precisa vir da Câmara Municipal, mas acho que a Assembléia do Rio deu grande contribuição para o país. Espero que essa prática seja seguida". Almeida afirmou que muitos cargos públicos são ocupados por pessoas despreparadas, por causa da prática de nomear parentes. "A pior coisa para qualquer instituição é o mau uso dos recursos públicos. A população espera que os cargos e mandatos sejam utilizados não para benefício próprio, e sim para benefício da sociedade."

Espingarda contra fuzil

Após comentar alguns casos de violência que ocorreram nos últimos dias em São Paulo, o deputado Conte Lopes (PP) mostrou indignação quanto ao tratamento dispensado aos bandidos. "Quando vamos começar a tratar bandido como bandido? Quando vamos pegar quem comete crimes? Os traficantes hoje em dia têm mais força que todo o resto da sociedade. Como pode Naldinho receber dez mil reais por mês do INSS?", indagou o parlamentar. O deputado se referia ao pagamento do auxílio-doença feito pelo INSS ao traficante. Conte Lopes assegurou que, no tempo em que era policial, muitas coisas eram diferentes. "Que força pode segurar tudo isso que acontece agora? Os policiais com uma espingarda e os bandidos com fuzis?"

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