Ao lembrar o compromisso assumido publicamente por Geraldo Alckmin nas eleições de 2002, de que, caso fosse escolhido, reduziria o número de pedágios no Estado, o 1º secretário da Assembléia Legislativa, deputado Fausto Figueira (PT), criticou o governador pelo aumento de 9,075% no preço das tarifas e pela criação de novas praças de pedágio em São Paulo. "Alckmin não cumpriu com o seu compromisso de campanha de diminuir o número de praças de pedágio. Ao contrário da promessa, além de aumentar o número destas praças, elevou também o preço das tarifas", disse o 1º secretário da tribuna da Assembléia, na tarde desta quarta-feira, 29/06.

O deputado petista lembrou também que com o aumento de 9,075%, que passa a vigorar a partir desta sexta-feira (1º/7), o preço das tarifas de pedágio no Estado de São Paulo cresceu 214 % acima da inflação nos últimos 11 anos. Existem atualmente 79 praças em 38 rodovias do Estado operadas pela iniciativa privada.

Outra crítica do 1º secretário do Legislativo paulista é sobre o arredondamento, para cima, do custo da tarifa do pedágio do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), que liga a Capital à Região da Baixada Santista. O SAI tem o pedágio mais caro do Brasil e passará de R$ 13,40 para R$ 14,80. O valor, no entanto, deveria ser de R$ 14,61, se fosse levado em conta o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), base de cálculo para o aumento.



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