A afirmação é do diretor-presidente da Autoban e do coordenador-geral da Comissão deMonitoramento das Concessões da Secretaria dos TransportesDA REDAÇÃOOs custos decorrentes do deslizamento ocorrido em janeiro no prolongamento da rodovia dos Bandeirantes, entre Santa Bárbara D´Oeste e Cordeirópolis, serão assumidos integralmente pela AutoBan. A providência obedece ao determinado pelo contrato de concessão do trecho e foi reafirmada pelo diretor-presidente da concessionária, Márcio José Batista, e pelo coordenador-geral da Comissão de Monitoramento das Concessões, Silvio Augusto Minciotti, em reunião conjunta das comissões de Serviços e Obras Públicas e de Transportes e Comunicação realizada nesta quinta-feira, 16/5.De acordo com o dirigente da AutoBan, o deslizamento se deu em decorrência da existência de falhas geológicas, conhecidas como folheiras, não detectadas nas sondagens feitas antes do início da obra. Com o excesso de chuvas, verificado naquele período do ano, essas folheiras teriam criado uma pressão neutra no terreno imediatamente subjacente à estrada, formando trincas e impedindo o escoamento da água.Tanto Márcio Batista quanto Silvio Minciotti garantiram que todos os procedimentos recomendados foram adotados pela concessionária e que nada sugeria a possibilidade da ocorrência de um acidente desse tipo. Segundo os cálculos da empresa, os prejuízos ficarão em torno de R$ 25 milhões e deverão ser cobertos por seguradoras.Em resposta a questões encaminhadas pelos deputados Rodrigo Garcia (PFL) e Antônio Mentor (PT), presidentes, respectivamente, das comissões de Transportes e Comunicação e de Serviços e Obras Públicas, o diretor-presidente da Autoban afirmou que os trabalhos de recuperação já foram iniciados e têm sua conclusão prevista para agosto. Márcio Batista informou que a concessionária, com base em pareceres de especialistas e em conformidade com as orientações da comissão de monitoramento, optou pela construção de viadutos em lugar de refazer os aterros. Também participaram da reunião os deputados Edmir Chedid (PFL), Edir Sales (PL), Henrique Pacheco (PT), Luiz Gonzaga Vieira (PSDB), Milton Vieira (PFL) e Vanderlei Macris (PDSB).