O Brasil está mudando para melhor

OPINIÃO - Cândido Vaccarezza*
02/03/2005 16:43

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Com seriedade e compromisso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva rompeu grandes barreiras impostas por séculos de desmandos, desigualdade e exclusão, agravados nas últimas décadas. Lula colocou o país numa rota ascendente. Os sinais claros de que um novo projeto de nação está sendo desenhado podem ser comprovados em números. As conquistas alcançadas pelo governo federal nesses dois anos são bastante expressivas. O crescimento do PIB foi além das expectativas mais otimistas, cerca de 5%. A produção da indústria no país cresceu 8,3% em 2004, o melhor desempenho desde 1987. A indústria registrou também, no ano passado, o maior crescimento no nível de emprego nos últimos 15 anos. A expansão recorde foi de 1,9%, segundo o IBGE. Outro dado positivo foi da renda dos trabalhadores, que seguiu o nível de emprego e teve o melhor ano desde 1993, com alta de 9%. As vendas no comércio cresceram pela primeira vez desde que o IBGE começou a fazer a pesquisa, em 2001. Em volume, a expansão chegou a 9,25% em comparação com o ano anterior. A inflação está sob controle, caiu de 12,5%, em 2002, para 7,2% nos últimos dois anos e deve continuar caindo nos próximos meses. Nesse mesmo período, foram criados cerca de dois milhões e quatrocentos mil empregos com carteira assinada- a maior geração de empregos desde 1992. O Risco-Brasil despencou de 2.400 pontos, em 2002, para os atuais cerca de 400, o menor índice desde 1997. A dívida do setor público teve uma queda de 55,5% do PIB, em 2002, para 53,7% do PIB, em 2004. Também nas contas externas a mudança é sensível. Com o grande aumento das exportações, o saldo da balança comercial vem crescendo de forma sustentada e veloz. As vendas externas atingiram em 2004 o recorde histórico de 95 bilhões de dólares, superando a meta de 80 bilhões de dólares estabelecida pelo mercado e possibilitando um superávit na balança comercial de 33 bilhões de dólares. Da prancheta dos pesquisadores às gôndolas dos supermercados, o agronegócio responde por 34% do PIB e por 42% das exportações. O Brasil é hoje um dos principais centros de excelência do agronegócio. Lidera a produção e a exportação mundiais de café, açúcar, suco de laranja e álcool. Também é o maior exportador de soja, carne bovina, frango e tabaco. O Plano Agrícola e Pecuário, essencial para planejar e gerar renda, aumentou em 45% o volume de crédito oficial com juros mais baixos. A agricultura familiar que responde por 60% dos alimentos que chegam à mesa do brasileiro, está em primeiro plano também para o governo federal. Para a safra de 2004/2005 o governo está destinando sete bilhões de reais por meio do Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar -, um recorde em investimento. Mais do que colocar o agricultor na terra, reforma agrária é dar a ele condições de se estabelecer, produzir, vender seus produtos e gerar renda para a família e para a região onde está assentado. Dentro dessa nova proposta, o governo federal já assentou mais de 100 mil famílias que recebem até 16 mil reais em crédito e valores a fundo perdido. De janeiro a outubro de 2004 foram desapropriados 700 mil hectares de terras para a reforma agrária. O tempo médio de desapropriação caiu pela metade - de 14 meses para sete meses. A identificação dos entraves econômicos e a redução dos riscos externos foram as primeiras medidas adotadas pelo governo federal para lançar as bases de uma política industrial sólida e direcionada para a geração de emprego e renda. Entre os avanços nessa área podemos citar a sanção da Lei de Inovação, que vai permitir a aproximação entre cientistas, pesquisadores e empresas de base tecnológica, agregando valor à produção nacional. Outra regulamentação importante é a Lei de Informática, que prorrogou até 2019 os benefícios fiscais para o setor. A inclusão de milhões de brasileiros no sistema financeiro é uma das prioridades do governo Lula. Nestes dois anos muito se trabalhou para levar às pessoas mais pobres os benefícios e a comodidade de uma conta bancária. Cerca de quatro milhões de contas simplificadas já

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