Notas de Plenário


03/11/2008 21:04

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Desrespeito ao Legislativo



"A Alesp fez seu papel no último dia 30/10, ao receber, em audiência pública, as entidades da polícia para debater os PLCs que tratam dos salários da categoria", disse Olimpio Gomes (PV) que ressaltou a ausência dos representantes do Executivo. Isso, segundo o deputado, "demonstra o descaso do governador não só com os policiais, mas com esta Casa", ainda mais que, de modo a não permitir discussão, foi enviado pedido de urgência para os PLCs, que "não atendem nem de longe às necessidades" da categoria, seguindo a política do "engana que eu gosto". Gomes ainda reclamou da subserviência do Legislativo ao Executivo. (MF)





Sistemáticos ataques



Carlos Giannazi (PSOL) pediu apoio a dois PDLs que protocolou para revogar duas iniciativas da Secretaria da Educação. Uma delas é a decisão, já homologada pelo governador, de permitir que aulas do ensino médio sejam oferecidas on line, em desrespeito à Lei de Diretrizes e Bases da Educação, sendo que nem todos os alunos dispõem de computadores. A outra é contra a Resolução 69/2008, que prevê a realização de provas para os professores temporários, em vez de concursos públicos para efetivá-los. Giannazi ainda protestou contra a decisão de fechar escola estadual no bairro de Vila Alpina, na Capital, que conta com 600 estudantes matriculados. (MF)





Servidores valorizados



A realização no dia 4/11 de audiência pública, para debater o PLC 56/2008, que favorece os servidores da área da agricultura, com vistas a aprimorar o projeto com a formulação de emendas, foi anunciada por José Bittencourt (PDT), que informou que, além de representantes das associações de trabalhadores, estarão presentes também os de entidades do setor produtivo. O deputado também deu ciência de requerimento do vereador Claudinei de Moraes, de Piquete, pedindo ao governador o atendimento das reivindicações da Polícia Civil, e anunciado que os PLCs que atingem essa categoria deverão ser votados ainda nesta semana. (MF)





Desrespeito



O deputado Olimpio Gomes (PV) lamentou o fato de o governo ter recebido, no Palácio dos Bandeirantes, Paulo Serdan, presidente da Mancha Verde, e seus representantes, mas não ter recebido os policiais civis. Aliás, segundo Gomes, os civis foram recebidos à bala de borracha, na entrada do Palácio, por policiais militares. "É triste ver o governo colocar irmãos contra irmãos", afirmou. "Não estamos satisfeitos com a situação e não concordamos com o descaso", declarou. Ao concluir afirmou que a Casa votará, nesta terça-feira, às pressas e sob ordens do governador, os projetos das polícias. (SM)





Entrevista do secretário



O deputado Carlos Giannazi (PSOL) disse estar perplexo com o conteúdo da entrevista do secretário Ronaldo Marzagão ao jornal O Estado de S. Paulo de 1º/11. Segundo o parlamentar, a entrevista revelou o que pensa o governo e as desculpas do secretário pela sua ausência na audiência realizada na Assembléia sobre os projetos das polícias. Giannazi disse que todos os deputados da oposição vão tentar aprovar projetos que sejam coerentes com o interesse dos policiais. (SM)



Poder imperial



Para Olimpio Gomes (PV) a Assembléia Legislativa prostra-se "diante do poder imperial do governador José Serra". Para Gomes, os projetos das polícias não contemplam as polícias civis e militares. O deputado disse que a discussão dos PLCs em congresso de comissões nada mais é do que um rolo compressor. O parlamentar afirmou que os projetos serão votados na correria e do jeito que o governador quer. Ao finalizar declarou que muitos que dizem ser parceiros dos policiais deverão votar contrariamente aos interesses e à dignidade da polícia. (SM)



Áreas carentes



Após falar sobre os projetos das polícias, Carlos Giannazi (PSOL) destacou matéria do jornal Folha de S.Paulo, sobre previsão de gastos para 2009 dos governadores de Minas e de São Paulo em obras de grande potencial de votos. Juntos esses investimentos somam R$ 30 bilhões. O deputado afirmou que o governo deveria priorizar recursos para as áreas carentes, como educação, saúde e segurança pública, ao invés de instrumentalizar o orçamento para fazer política eleitoral. (SM)

alesp