Deputados reúnem-se para discutir reivindicações sobre Conjunto Hospitalar de Sorocaba

(com foto)
29/05/2002 15:38

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DA ASSESSORIA

Os deputados Hamilton Pereira (PT), Caldini Crespo (PFL), Luiz Gonzaga Vieira (PSDB), Maria do Carmo Piunti (PSDB) e Terezinha da Paulina (PFL), integrantes da Comissão de Representação da Assembléia Legislativa para acompanhar irregularidades no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, discutiram nesta terça-feira, 28/5, as principais reivindicações que serão levadas ao secretário estadual da Saúde, José da Silva Guedes, nesta quarta-feira, 29/5, em audiência pública sobre os problemas do hospital.

A audiência está marcada para acontecer a partir das 16h30, no auditório da Biblioteca do Centro de Ciências Médicas e Biológicas da PUC, em Sorocaba. São aguardados, além dos deputados integrantes da Comissão, secretários municipais de Saúde, representantes dos funcionários do CHS e do SindSaúde.

Dessa reunião prévia, os parlamentares elencaram cinco tópicos a serem cobrados do secretário estadual: a atual situação da fila de espera para a realização de cirurgias eletivas, que chega perto de 5 mil pacientes; a falta de próteses e órteses; a redução no corpo de funcionários do CHS; que medidas foram tomadas para o conserto de aparelhos vitais para exames e diagnósticos; e a constante falta de materiais para o atendimento e de limpeza.

Ficou decidido ainda que, na ausência do secretário da Saúde, os membros da Comissão irão se recusar a debater a questão com qualquer representante indicado, retirando-se da audiência.

Criada com a finalidade de acompanhar as denúncias de irregularidades no funcionamento do CHS, a Comissão de Representação visitou os hospitais Regional e Leonor Mendes de Barros, que compõem o Conjunto Hospitalar, reuniu-se com médicos e funcionários, ouviu usuários e levou denúncias de mau funcionamento aos Ministérios Públicos Federal e Estadual.

Considerada a mais importante unidade hospitalar do sudoeste do Estado, o CHS presta atendimento médico a uma população estimada em mais de 2 milhões de pessoas. O CHS atende 18 mil pessoas por mês vindas de 48 municípios da região e hoje apresenta condições extremamente precárias. Falta de medicamentos, de profissionais e de kits para realizar diferentes tipos de exames laboratoriais, aparelhos de diagnóstico quebrados, estoque de almoxarifado praticamente zerado, com falta de itens básicos como roupas de cama, álcool e máscaras, são alguns dos problemas detectados.

alesp