Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

A Codesp e a Faculdade de Bertioga vão estudar a celebração de um convênio para ampliar uso da Vila de Itatinga, em Bertioga, como atração turística e histórica. A parceria começou a ser desenhada na última sexta-feira, 16/9, quando professores da instituição visitaram o núcleo, a convite da deputada Maria Lúcia Prandi (PT) e do vereador Maurício Souza (PT). O assessor da estatal, Sérgio Martins, acompanhou o grupo.

Até o final do ano, a Faculdade irá elaborar um projeto com a forma e os objetivos desse convênio, que será encaminhado para apreciação da diretoria da Codesp. "Como mantém um curso de Turismo, a instituição tem como meta criar um posto avançado na Vila, contribuindo para a capacitação profissional dos estudantes. Além disso, também seria um passo importante para que Itatinga integre mais eficazmente os roteiros turísticos da cidade", afirma a deputada.

Segundo explica o vereador Maurício, atualmente a Codesp mantém convênios com as Prefeituras de Santos e Bertioga para visitação pública. "Entretanto, os dias colocados à disposição das prefeituras acabam repassados pelos municípios para exploração de agências de turismo, que cobram pelo passeio. Isto acaba dificultando, por exemplo, o acesso dos alunos de escolas públicas ao local", destaca o vereador.

Pela proposta inicialmente discutida, além de um posto avançado para recepção dos visitantes, a Faculdade faria um mapeamento de possíveis trilhas para ecoturismo. "Visitar a Vila de Itatinga é uma verdadeira viagem no tempo. Além das características arquitetônicas do núcleo, construído no início do século XX, o local guarda praticamente intocado um pedaço da Mata Atlântica", enfatiza a deputada Prandi.

Para evitar a exploração desenfreada e uma possível depredação do patrimônio histórico e natural, os parlamentares defendem que o acesso ao núcleo continue sendo restrito a grupos monitorados. "Porém, é preciso também garantir o acesso daquelas pessoas que não podem pagar pelos pacotes das agências de turismo, que exploram o local sem qualquer retorno financeiro para a Codesp", lembra o vereador Maurício.

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