Da Tribuna


14/04/2011 19:35

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Empreendedor individual



Luiz Marcolino (PT) comentou que o autônomo, quando registrado como microempreendedor, tem certos benefícios, como direitos previdenciários, auxílio-doença e licença-maternidade, no caso das mulheres, mas nem sempre usufrui deles por falta de informação. "Depois de registrado, o microempreendedor passa a ter CNPJ, pode prestar serviço a órgãos públicos e emitir nota fiscal". Marcolino citou vários profissionais independentes que se enquadram na categoria: alfaiate, encanador, jardineiro, pipoqueiro, taxista, barbeiro, costureiro, entre outros. (DK)



Usinas nucleares



Vitor Sapienza (PPS) leu carta que recebeu da professora emérita da USP Ecléa Bosi, em que ela relembra alguns acidentes nucleares que ocorreram e menciona cinco razões para dizer não às usinas nucleares. "A continuação do programa de construção de usinas nucleares é arriscada, excessivamente custosa e desnecessária, considerando o leque de alternativas energéticas de que dispõe o país", diz trecho da carta lido pelo parlamentar. (DK)



Bônus de R$ 0,85



"O Estado mais rico da América Latina tem um dos piores sistemas de educação do continente", afirmou Carlos Giannazi (PSOL), referindo-se à rede pública de ensino de São Paulo. Ele mostrou holerite de professor da rede estadual em que o bônus para o magistério é de R$ 0,85. "Os professores já têm um vale-refeição de R$ 4, e ainda recebem esse "bônus". Sem falar de outras mazelas como a superlotação de salas", protestou. Giannazi pediu que o governador do Estado respeite a data-base salarial da categoria e disse que os professores não estão nem pedindo aumento, apenas a reposição das perdas inflacionárias". (DK)



Não às armas



Jooji Hato (PMDB) falou da possível realização de um novo referendo sobre a proibição do comércio de armas de fogo no país e, lembrando de confusão gerada pela pergunta do referendo anterior, pediu que haja clareza na elaboração do texto dessa vez. "Armas de fogo são um problema: consomem grandes recursos, geram mais violência e trazem tristeza às famílias", comentou Hato, declarando-se favorável ao desarmamento no país. (DK)



Nova geografia do jornalismo



Welson Gasparini (PSDB) a respeito da nova sede da TV Record em Ribeirão Preto, disse que a partir de agora existe uma nova "geografia do jornalismo" no Estado. "A TV Record vai contratar 50 profissionais de jornalismo para, no mínimo quatro horas de telejornalismo por dia, e ainda cinco programas para toda a rede. Com investimento de R$10 milhões, a nova sede é a segunda maior da emissora daquele polo de desenvolvimento. A imprensa "precisa ser forte e estar presente nos acontecimentos", afirmou Gasparini. (MZ)



Segurança nas escolas



Carlos Cezar (PSC) comentou e lamentou profundamente a tragédia da escola de Realengo, no Rio de Janeiro. Para o deputado, a sociedade precisa discutir e tomar atitudes contundentes contra o bullyng nas escolas e refletir sobre o desarmamento. "A segurança pública, principalmente nas escolas, é de fundamental importância", afirmou. (MZ)



Tristeza



Olimpio Gomes (PDT) manifestou seu pesar por mais uma morte de policial no exercício do dever. "O soldado Militão, do 46º Batalhão, fazia, na madrugada de domingo para segunda, 11/4, a preservação do local de crime quando foi "literalmente executado por bandidos"; se, ao contrário, tivesse matado os bandidos, tenham certeza de que não seria tratado como herói, e sim castigado. Essa é a situação da polícia em São Paulo", lamentou Olimpio. (MZ)



Transferências de policiais



Luiz Carlos Gondim (PPS) questionou as transferências imotivadas de policiais do 17º Batalhão. "Será que foram avaliados os vínculos desses policiais com a cidade? Será que se suas famílias ainda permanecem em Mogi das Cruzes", questionou o deputado, alertando que os parentes dos policiais correm o risco de sofrer retaliações dos marginais, já que um dos policiais é responsável pela prisão de traficantes. Gondim defendeu a realização de atendimento psicológico aos policiais que têm de ser transferidos.



Até quando?



Lamentando o aumento da violência em todo o país, o deputado José Candido (PT) citou os recentes episódios no Litoral Sul do Estado, onde 11 pessoas foram baleadas e uma faleceu. "Temos sete registros de atentados em São Vicente e quatro em Santos. Até quando essa violência vai dominar o país? Será que falta amor ou autoestima? Talvez a solução esteja no desarmamento. O fato, é que alguma providência deve ser tomada", destacou o parlamentar. (LP)



Malha ferroviária



Contrário aos recursos que o governo federal pretende destinar para a construção do trem-bala, ligando Campinas ao Rio de Janeiro, João Caramez (PSDB) considera melhor investimento para o Estado a parceria entre os governos federal e estadual para a ampliação da malha ferroviária e expansão do Metrô. "O trem bala só transportará passageiros, e apenas 30% deles chegarão ao destino final, o Rio de Janeiro. Já a malha ferroviária contribuirá para a melhora do trânsito e da qualidade do ar." (LP)



Violência



"A violência é fruto, principalmente, da falta de caráter", disse Welson Gasparini (PSDB) ao falar sobre o aumento dos índices de criminalidade em todo o país. O deputado citou artigo do Correio Braziliense sobre constantes assaltos cometidos em Brasília. Conforme o jornal, a cada uma hora e meia uma loja é assaltada na capital do país. Gasparini ainda falou sobre a dificuldade do governo do Estado em construir mais presídios. "Todas as cadeias e presídios estão superlotados. O que podemos fazer é a regionalização dos criminosos." (LP)



Ensino público e privado



Celso Giglio (PSDB) primeiro se manifestou contra a construção do trem-bala, alegando que isso acabaria com o aproveitamento das estradas existentes no Estado.Depois, o deputado referiu-se à má qualidade dos cursos superiores nas redes privadas de São Paulo. Para Giglio, aqueles que estudaram somente em escolas públicas não têm condições de entrar em uma boa universidade gratuita e acabam cursando graduações privadas, segundo ele, de baixo nível. (DV)

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