Secretário reassume compromisso de implantar VLT na Baixada Santista


18/12/2001 18:58

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DA ASSESSORIA

A deputada estadual petista Maria Lúcia Prandi entregou nesta terça-feira, 18/12, um dossiê ao secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes, que relata a luta de autoridades da região da Baixada Santista em defesa do transporte ferroviário de passageiros.

O encontro contou com a participação dos deputados Mariângela Duarte (PT), Edmur Mesquita (PSDB), do presidente da Agência Metropolitana de Desenvolvimento (Agem), Koyu Iha, do vereador santista Adelino Rodrigues (PSB), presidente de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV) em defesa do VLT, e do presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Francisco Cristóvão. "O secretário nos garantiu que a implantação do sistema continua sendo um projeto político do atual governo. Por isso, não vamos aceitar qualquer medida provisória, como a instalação de um corredor expresso de ônibus, que possa retardar ainda mais a implantação do VLT. Com a conclusão das obras de duplicação da Imigrantes, estima-se que mais um milhão de pessoas venham morar na Baixada e o fluxo turístico crescerá vertiginosamente. Tudo isso aponta o VLT como melhor modelo de transporte de massa para a integração regional", enfatiza Prandi, que é autora de emenda ao Orçamento que destina R$ 100 milhões para a concretização do projeto.

Consenso

Para o deputado Edmur Mesquita, a implantação do VLT é consenso entre toda sociedade da Região Metropolitana. "Cabe ao governo estadual buscar os caminhos para honrar esse compromisso assumido nos últimos anos com a população da Baixada". O presidente da Agem também reiterou que a vontade política do governo fazer o VLT é um fato histórico inegável.

"Todos os estudos realizados pela Agem sobre o transporte regional incluem este sistema e sua interligação com as linhas de ônibus intermunicipais.

De acordo com as informações apresentadas pelos representantes do governo, o VLT deverá ser implantado em etapas, e custará, no total, R$ 240 milhões, se estendendo desde o Valongo (Santos) até a Vila Caiçara (Praia Grande). A primeira etapa deverá abranger o trecho entre a avenida Conselheiro Nébias (Santos) até a Ponte dos Barreiros (São Vicente). Além dos R$ 31 milhões da venda do terreno da Sorocabana, a obra deverá ser viabilizada com verbas do governo estadual, da iniciativa privada, além de recursos de financiamento do BNDES.

alesp