Prática de artes marciais nas escolas


19/05/2009 18:11

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Projeto apresentado pelo deputado Chico Sardelli (PV) inclui a prática de artes marciais no conteúdo extracurricular do ensino fundamental e médio do Estado de São Paulo. Essas atividades devem ser contempladas no projeto pedagógico de cada escola da rede estadual, buscando a retidão de caráter e o equilíbrio emocional dos alunos, com ênfase em sociabilidade, destreza corporal, formação psicossocial, respeito, relaxamento, concentração, memorização, disciplina e desenvolvimento integral.

A proposta abrange as modalidades de aikidô, caratê, judô, kung fu e capoeira, conforme a proposta pedagógica de cada escola e de sua disponibilidade de horário e professores. O deputado justifica que a inclusão do ensino e da prática das artes marciais nas escolas estaduais representa um importante instrumento pedagógico que propicia melhor desempenho no ensino-aprendizagem, com o alcance não apenas extensivo aos exercícios físicos e autodefesa, mas também ao âmbito socioeducativo.

No Estado de São Paulo, são mais de 700 mil praticantes de artes marciais e sua prática nas escolas particulares vem aumentando consideravelmente. Além dos benefícios sociais, as artes marciais contribuem para o desenvolvimento da percepção corporal, que é baseada em três habilidades fundamentais: força, concentração e equilíbrio.

"São várias as modalidades de luta que integram as artes marciais, mas todas ensinam a autodefesa sem o uso de qualquer tipo de arma ou violência, não estão associadas a qualquer tipo de agressividade. Destaco ainda a capoeira, uma arte genuinamente brasileira, que mistura jogo, dança e luta, praticada ao som do berimbau", comenta Sardelli.



chicosardelli@al.sp.gov.br

alesp