Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

A deputada Maria Lúcia Prandi (PT) quer que o Ministério da Saúde estude a liberação de recursos que possam garantir a rápida conclusão das obras do Hospital do Distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá. A parlamentar também pede ajuda ao governo do Estado e lamenta que tenham sido rejeitadas, pela bancada governista, as emendas orçamentárias que apresentou em 2002 e 2003, destinando verbas para o hospital.

Paralisada desde 2001, a construção já consumiu R$ 2 milhões e 400 mil. Apenas o pronto-socorro foi ativado, no andar térreo, estando os demais andares em estado de sucateamento. O projeto final prevê a abertura de 50 leitos, um centro cirúrgico, sala de pré-parto e de recuperação de anestesias.

"Causa indignação saber que as obras se arrastam por tanto tempo, deixando o atendimento à saúde dos 130 mil moradores em estado crítico", reage a deputada Prandi. Conforme recorda, o único hospital do município fica distante 10 quilômetros e vive mergulhado em crises. "Tendo sido feita a maior parte das obras, é inadmissível que o prédio fique abandonado, com risco de se perder o que já está pronto", enfatiza.

Em ofícios que encaminhou ao ministro da Saúde, Humberto Costa, e ao secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, a deputada destaca que a construção deve consumir mais R$ 1 milhão e 200 mil. "Precedida de uma completa auditoria, a liberação dos recursos atende o interesse de milhares de pessoas que lutam pelo direito à saúde", defende.

A parlamentar destaca também que a compra de equipamentos deve ser feita em paralelo ao término das obras, para evitar novos empecilhos ao funcionamento do hospital. Nos documentos, a deputada explica, ainda, que o município se compromete a retomar as obras em 30 dias, após o término de um processo licitatório em curso.

No entanto, pondera que, independentemente das iniciativas no âmbito municipal, deve ser garantido respaldo para que Vicente de Carvalho possa ser dotado de um hospital de ponta e com outros serviços além dos já previstos. "É necessidade e direito da população", conclui Prandi.

mlprandi@al.sp.gov.br