Royalties do pré-sal precisam ir para a Educação


06/12/2010 17:27

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No mesmo dia em que a Câmara dos Deputados aprovou a inclusão da partilha dos royalties para todos os Estados que fazem do projeto do pré-sal - com possibilidade de veto presidencial -, o deputado Pedro Bigardi (PCdoB) disse, durante o Fórum de Educação & Comunicação, acontecido na sede do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp), que 50% dos recursos que forem arrecadados com o pré-sal devem ser voltados aos projetos de educação, meio ambiente e tecnologia em São Paulo, conforme sua Proposta de Emenda da Constituição, a PEC da Educação.

"A remuneração para os professores do ensino básico vai de R$ 980 a 1.200, numa jornada de 30 horas semanais. Cada vez mais cresce a taxa dos analfabetos funcionais entre 10 e 14 anos e o número de escolas estaduais despenca a cada ano. Não há um planejamento no setor de educação em São Paulo. Metade do que for arrecadado pelo pré-sal deve ser investido na educação", defendeu Bigardi.

Segundo estimativas apresentadas pelo deputado no Fórum, o Brasil deve produzir 100 bilhões de barris de petróleo e se tornar o 8º país com maior reserva de petróleo e gás do mundo (atualmente é o 24º). "Para São Paulo, este aporte do pré-sal poderá gerar empregos e renda locais, novos empreendimentos à cadeia petrolífera, além do desenvolvimento no setor de prestação de serviços", concluiu o deputado.



pabigardi@al.sp.gov.br

alesp