Em pronunciamento da tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira, 8/3, o 1º secretário da Casa, deputado Rui Falcão (PT), fez uma homenagem às mulheres no seu Dia Internacional. "Faço no dia de hoje uma saudação especial a todas as mulheres do Brasil, em particular às funcionárias e deputadas desta Casa, pela passagem do Dia Internacional da Mulher" disse.

Rui Falcão destacou dois acontecimentos que, segundo ele, tornam este 8 de março especial. "Este ano temos duas razões a mais para comemorar este dia. Primeiro, em 2012, se completam 80 anos desde que as mulheres adquiriram o direito de voto no Brasil", comentou. "Foi um fato importante e que serve para ressaltar como ainda é muito pequeno o papel das mulheres na política brasileira, bem como a sua presença nos parlamentos e governos, algo que o PT quer estimular, principalmente através da reforma política", acrescentou.

O segundo acontecimento, observou, foi a ratificação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da constitucionalidade da Lei Maria da Penha, que este ano completa cinco anos da sua promulgação.

A propósito do Dia Internacional da Mulher, Rui Falcão leu na íntegra nota do Partido dos Trabalhadores, intitulada "8 de março: as mulheres, o PT e o protagonismo na história", assinada por ele, na condição de presidente nacional da legenda, e pela coordenadora da Secretaria Nacional de Mulheres do PT, Laisy Moriére.

"Uma data em que vozes de mulheres de todos os cantos do mundo ecoam de forma uníssona, chamando mais atenção às suas lutas travadas diariamente por igualdade de direito; pelo fim da violência e do preconceito contra o seu gênero; pela sua emancipação e autonomia para gerir sua própria vida e, claro, por todas as outras conquistas entendidas como necessárias serem alcançadas para garantir-lhes sua plenitude humana", diz a abertura da nota.

"A essa luta travada diariamente por mulheres de todas as idades, raças e segmentos sociais e que, por vezes é desprezada por uns ou ignorada por outros, é que se deve o mérito das conquistas que vão edificando aos poucos uma sociedade nova até alcançar o dia em que mulheres e homens serão reconhecidos como iguais, apesar de diferentes " algo imprescindível a qualquer sociedade que se quer democrática", diz outro trecho da nota.



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