Assembléia supera meta e reduz em 34,19% o consumo de energia elétrica


25/06/2001 18:53

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O consumo de energia elétrica no Palácio 9 de Julho foi reduzido 34,19% em relação ao mês de maio e 49,26% em relação a abril de 2001, superando a meta de 30% fixada pela Eletropaulo. Em abril foram consumidos 317.037 KWh, em maio, 244.453 KWh, e em junho, 160.871 KWh.

As medidas de racionalização de energia elétrica foram adotadas pela Assembléia em 23 de maio, com a mudança do horário de funcionamento das sessões extraordinárias, que eram realizadas à noite e passaram para as 9 horas, com término ao meio-dia. As sessões ordinárias, realizadas a partir das 14h30, permaneceram no mesmo horário, com encerramento às 18 horas e a possibilidade de estenderem-se, no máximo, até as 19 horas. O horário de expediente da Casa também foi alterado, passando a funcionar das 8h às 18h.

Além da mudança de horário, a Assembléia criou a "Brigada do Apagão", formada por servidores que têm a missão de identificar pontos de desperdício de energia no prédio. A brigada é ligada ao Grupo de Trabalho de Planejamento, Auditoria Interna e Economicidade, constituída em 18 de abril pela Mesa Diretora com a finalidade de reduzir gastos do Legislativo.

O Grupo de Trabalho já iniciou uma campanha de conscientização interna, determinou o desligamento de luzes e aparelhos eletrônicos no final do expediente, a troca de interruptores a fim de permitir o funcionamento parcial de lâmpadas nos gabinetes, proibiu o uso de luz artificial em locais com luz natural durante o dia e desligou cinco dos 11 elevadores que servem o prédio. A Assembléia está negociando com a Eletropaulo a troca de luminárias e assinou um convênio com a USP para que elabore um projeto para reduzir o consumo de energia, água e material de consumo.

Em nota oficial da Mesa Diretora sobre as medidas, o presidente da Casa, Walter Feldman, o 1.º secretário, Hamilton Pereira, e o 2.º secretário, Dorival Braga, afirmam que a "crise do apagão" apenas apressou a urgência e a dimensão que estas propostas devem tomar. "Acabar na Casa com a cultura do desperdício em todos os setores já era um compromisso da Mesa, e, mais do que isto, uma obrigação como homens encarregados de zelar pela coisa pública."

alesp