Assembleia de São Paulo solidariza-se com povo palestino


29/11/2011 20:41

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Sessão solene realizada na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira, 28/11, por solicitação do deputado Simão Pedro (PT), cultuou o Dia da Solidariedade ao Povo Palestino. Participaram do encontro, entre outras autoridades e representações de movimentos e entidades voltadas à causa, o deputado Adriano Diogo (PT) e o vereador Jamil Murad (PCdoB). Compuseram a mesa, além de Simão Pedro, o deputado federal Ivan Valente; o embaixador da Palestina no Brasil, Ibraim Al-Zben; e Abla Saadat, ativista dos direitos humanos na Palestina e presidente do Comitê pela Libertação de Ahmad Saadat e de todos os prisioneiros palestinos.

O Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino foi instituído em 1977. Naquele ano, na Assembleia Geral da ONU realizada em Luanda, institiu-se o dia 29 de novembro como o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo da Palestina, reportando-se à resolução 181, de 1947, conhecida como a Resolução pela Partilha da Palestina, que previa a criação, no território da Palestina, de um Estado judeu e um Estado árabe, ficando Jerusalém como "corpus separatum", sob a administração da ONU. Dos dois estados previstos pela Resolução, no entanto, apenas o Estado de Israel foi criado, ficando os palestinos, que hoje são pouco mais de oito milhões de pessoas, dispersos pelo mundo, em campos de refugiados nos países vizinhos, ou sob o regime de ocupação militar israelita, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Para o deputado Simão Pedro, "a ida de Mahmoud Abbas, presidente da autoridade nacional palestina, à Assembleia Geral da ONU renova a esperança dos palestinos em relação ao seu "status", para poderem pleitear a desocupação e a libertação de seus territórios, seja como Estado-membro, seja como Estado-observador. Isso pode reafirmar a possibilidade de os palestinos requisitarem os direitos internacionais da ONU, para combaterem a ocupação de seus territórios por parte de Israel."

Autoridades e representações presentes discorreram acerca do sofrimento e das sanções a que é submetido o povo da palestina: falta de pátria e de direitos, mortes por armas de destruição em massa, questão dos presos políticos e intervenção dos Estados Unidos e de Israel.

O embaixador da Palestina no Brasil finalizou dizendo: "Depois de tantas emoções, de tantas palavras de solidariedade, sinto-me honrado em estar entre vocês nesta noite. Sinto-me mais palestino, mais brasileiro e mais humano. (...) O que posso dizer a um povo a quem as superpotências mundiais negam o direito de existir como nação, apesar de tanto apoio recebido de toda a humanidade? (...) Obrigado, Brasil; obrigado, São Paulo."

alesp