Da Tribuna


15/06/2009 19:23

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Mortes de Policiais Militares



Olimpio Gomes (PV) comunicou a morte de mais um policial militar por assassinato. "Um jovem soldado da PM em seu horário de folga, ao buscar sua namorada, foi abordado por marginais, baleado duas vezes no tórax e não suportou os ferimentos", descreveu. Para ele, o fato de o soldado reagir ao ataque é porque seus reflexos e treinamentos de policial o obrigam a se defender. "Autoridades dizem que em hora de folga os policiais devem se portar como qualquer cidadão e chamar o 190, mas não conhecem a doutrina e a convicção que cada PM tem", disse. O deputado prestou consolo à família da vítima e lamentou a morte de outros policiais. (MC)



Petrobras



Sobre críticas que deputados petistas têm feito quanto à escolha da presidência dos trabalhos da CPI da CDHU na Casa, Milton Flávio (PSDB) estabeleceu comparação com comportamento, segundo ele, adotado pela bancada federal do PT: "Lá em Brasília, a CPI da Petrobras não anda. Cada dia é um pretexto novo", afirmou Milton Flávio, citando notícia intitulada "Petrobras paga R$ 4 milhões a produtoras ligadas ao PT", publicada pela Folha de S. Paulo. "Duas produtoras ligadas ao governador Jacques Wagner receberam mais R$ 4 milhões sem licitação", revelou. Segundo ele, o objetivo da CPI da Petrobras é saber para onde está indo o dinheiro dos brasileiros e da empresa, e não privatizar a empresa, como alguns dizem. (MC)



Protógenes Queiroz



Carlos Giannazi (PSOL) falou sobre o ato de apoio e solidariedade ao delegado Protógenes Queiroz, realizado na Assembleia nesta segunda-feira, 15/6, e que teve como objetivo fazer um debate sobre a corrupção no Brasil. "Trata-se de um servidor público exemplar, que mexeu na estrutura de corrupção no país e decifrou o monstruoso esquema organizado pelo o banqueiro Daniel Dantas", explicou Giannazi, afirmando que Protógenes foi responsável também pela prisão de Paulo Maluf, Celso Pitta e pelo desmantelamento das máfias chinesa e russa. "Ao invés de estar sendo homenageado, está sendo perseguido", criticou. (MC)



Policiais corruptos



Conte Lopes (PTB) comentou matéria do Fantástico onde o traficante Juan Carlos Abadia disse que dava dinheiro para policiais civis, delegados e investigadores. "À medida que se comprova o envolvimento de um servidor público em crime, ele deve ser expulso e condenado", opinou. Para Conte Lopes, com essa denúncia de Abadia, todos os policiais passam a ser vistos como corruptos pela população e isso acaba comprometendo toda a instituição. "Não podemos generalizar, é preciso dar nome aos bois. É importante que a Corregedoria e o Ministério Público apurem e coloquem na cadeia", completou. (MC)



Nome aos bois



Olimpio Gomes (PV) defendeu a necessidade de apuração e de identificação de supostos envolvidos em irregularidades antes da instalação de uma CPI. Para ele, os políticos devem usar a razão para buscar a legalidade do caso em questão. "É preciso dar nome aos bois, identificando os envolvidos e responsáveis para que a CPI seja eficiente e o caso devidamente elucidado", afirmou, dem deixar de destacar que a necessidade de instalação CPIs deveria envergonhar o país que. Com relação a Protógenes Queiroz, o deputado afirmou que o delegado federal escancarou uma veia de corrupção, o que, na opinião do deputado, "feriu interesses". (NS)



Ultrapassando os limites legais



Segundo Milton Flávio (PSDB), o deputado Carlos Giannazi (PSOL) referiu-se ao delegado federal Protógenes como se ele fosse um herói por prender envolvidos e evidenciar esquemas de corrupção. Para ele, o delegado abusou dos seus direitos e ultrapassou os limites legais da sua profissão ao investigar o caso, e afirmou: "Cansamos de ver policiais conhecidos como xerifes que se revelaram tão ruins ou até piores que os bandidos". Milton Flávio falou que vai aguardar a decisão da Justiça para formar uma opinião definida sobre o delegado. O deputado ainda comemorou o desempenho da Fatec de Botucatu que, segundo informou, foi considerada a melhor do Estado pela quarta vez. (NS)



Contradições



Carlos Giannazi (PSOL) afirmou perceber contradições na análise do deputado Milton Flávio acerca do delegado federal Protógenes Queiróz. Segundo Giannazi, o discurso de Milton Flávio não combina com sua trajetória do deputado que, segundo Giannazi, usou os mesmos termos e argumentos utilizados pelos setores conservadores. Giannazi afirmou ainda que não viu qualquer tipo de manifestação do deputado com relação à invasão da USP pelas tropas militares. Para Giannazi, a invasão mostra a nova forma autoritária de governar do Estado. (NS)



Audiência pública militar



Olimpio Gomes (PV) fez um convite à família policial para participar da audiência pública que ocorrerá dia 22/6, na sede da Associação Desportiva da Polícia Militar, quando, segundo ele, estarão presentes senadores e deputados para a discussão de temas como a PEC 300, a PEC 12 e o PL 370-A. Segundo Olímpio Goimes, o bom policial quer exatamente aquilo que os projetos limitam: a possibilidade de receber salários mais dignos, de receber seus precatórios e de realizar bicos, se necessário. Para o deputado, é preciso que o Estado de São Paulo seja o carro-chefe dessa luta. (NS)



Esclarecimentos



Milton Flávio (PSDB) comunicou ao deputado Carlos Giannazi que a ação da polícia militar à USP foi devido a uma convocação encaminhada pela reitora da universidade. Segundo ele, os eventuais excessos que ocorreram se devem à essa solicitação, e não especificamente à ação dos policiais. O deputado pediu ainda a Giannazi que lhe dê crédito com relação à possibilidade de convocação da reitora para prestar explicações junto à Assembleia. Milton Flávio lembrou a aprovação de PEC de sua autoria, que possibilita a convocação de autoridades para prestarem esclarecimentos à Casa. (NS)

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