Delegado do Trabalho debaterá na Assembléia inclusão de portadores de deficiência


17/09/2003 20:05

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Da assessoria do deputado Emidio de Souza

O delegado regional do Trabalho de São Paulo, Heiguiberto Guiba Della Bella Navarro, e o presidente do FundaCentro, Newton Freitas, confirmaram presença nesta quinta-feira, 18/9, a partir das 18 horas, no ato solene denominado Trabalho e Inclusão Social de Portadores de Deficiência no Estado de São Paulo, promovido pelo deputado Emidio de Souza (PT). O ato será realizado no Auditório Franco Montoro, da Assembléia Legislativa, e conta com o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e do Espaço da Cidadania, da mesma cidade.

Estarão presentes também Flávio Loureiro, assessor do Núcleo de Ação Política da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Oliveira Justino, presidente do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa Portadora de Deficiência do Estado de São Paulo, e Isidoro Pereira Filho, gerente de RH da empresa Cometa.

Para o deputado Emidio de Souza, um dos assuntos a ser debatido é a Lei Federal nº 8.213, conhecida como Lei de Cotas, que estabelece que empresas com 100 ou mais funcionários reservem entre 2% e 5% de suas vagas para pessoas portadoras de deficiência. "Muitos empresários, por desconhecimento ou por preconceito, não cumprem essa lei", diz Emidio.

De acordo com estudos realizados pelo Espaço da Cidadania e publicado no livro Trabalho e Inclusão Social de Portadores de Deficiência, as pessoas portadoras de deficiência representam 11,4% da população paulista. Em números absolutos, somam 4.203.632 pessoas com pelos menos um tipo de deficiência no Estado de São Paulo.

O percentual de deficiência entre a população, ainda segundo o estudo, apresenta crescimento de acordo com a faixa etária. Na faixa entre zero e quatro anos, 1,76% da população estadual tem pelo menos um tipo de deficiência. O índice se eleva conforme o avanço da idade. Na faixa etária entre 75 e 79 anos, por exemplo, atinge quase a metade da população, com 49,02% de casos. Já no segmento posterior - de 80 anos ou mais - chega a 61,09% das pessoas.

"Devido ao número elevado de portadores de deficiência em nosso Estado, é importante debatermos formas de dar oportunidades a essas pessoas no mercado de trabalho. O próprio nome do ato já diz tudo: queremos incluí-las socialmente, por meio de trabalho profissional", observa Emidio de Souza, que também é o primeiro-secretário da Assembléia Legislativo do Estado de São Paulo.

emidio@al.sp.gov.br

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