Jamil Murad (PCdoB) comentou da tribuna o "gravíssimo problema que vem ocorrendo na área da saúde" e que poderá acarretar "perigo de morte para milhares de pacientes". Segundo Murad, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo cortou 7,5% das verbas para diálise aplicadas no Estado, sob a alegação de que o "Ministério da Saúde não teria repassado os recursos para a área, sendo que essa era a orientação recebida". O parlamentar apontou que se trata de "10.500 exames a menos e 825 pacientes que deixarão de realizar diálises, com risco de óbito" e acrescentou que "o sistema de diálise depende totalmente de recursos públicos, por ser tratamento extremamente oneroso". Ressaltou ainda que os produtos necessários ao tratamento são adquiridos, em dólares, da Baxter do exterior, que fornece os sais indispensáveis ao tratamento. Com a supervalorização daquela moeda, a dívida dos centros de tratamento aumentou a ponto de provocar a falência de dois desses institutos, que finalmente foram comprados pela Baxter, mais uma entidade internacional, com "a clara finalidade de formação de cartel".