Da Tribuna


17/12/2008 19:47

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Pessoa com deficiência



Pedro Tobias (PSDB) comentou que participou de uma reunião com a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa Deficiente, Linamara Rizzo Battistella, e foi informado de que, até o final da gestão do governador José Serra, serão inaugurados oito centros de reabilitação para pessoas com deficiência. "Cerca de 12% da população paulista tem algum tipo de deficiência. É uma medida muito importante que vai atender esta parcela da população", ressaltou. Na condição de médico, Tobias se colocou à disposição para colaborar no que for necessário e parabenizou a secretária pelos trabalhos desenvolvidos. (GF)



Operações sigilosas



Para Olimpio Gomes (PV), é preciso esclarecer e punir os envolvidos no uso indevido de verba da Segurança em operações sigilosas. "A secretaria alega que as operações são para proteger autoridades, mas quem são elas? O povo quer saber", afirmou. "Foram realizados saques de R$ 50 mil por mês sem comprovação nenhuma. Onde está a transparência desses processos?", questionou. Segundo ele, enquanto sobram recursos para operações sigilosas, faltam equipamentos para as polícias. "No caso do seqüestro da menina Eloá, o Gate ouvia com um copo o que se passava dentro do apartamento que ela era mantida refém pelo ex-namorado Lindemberg", citou. (GF)



"Autuação incorreta"



O deputado Conte Lopes (PTB) relatou caso ocorrido no último final de semana, em que o cabo

Paulo César Reiche foi autuado por tentativa de homicídio após evitar um roubo numa locadora em Sapopemba. Segundo o parlamentar, o cabo atirou em dois bandidos, que conseguiram fugir. Depois disso, ele se apresentou na 69ª DP para relatar o ocorrido, porém foi autuado. "Isso é uma inversão de valores, ele agiu em legítima defesa", disse. Lopes buscou ajuda na Secretaria de Segurança Pública para que o caso seja resolvido. (GF)



Garantia de direitos



De acordo com Davi Zaia (PPS), o PL 750/2008, que autoriza a alienação do capital social do Banco Nossa Caixa, tem sido bastante discutido na Casa no sentido de aperfeiçoá-lo e de dar garantias aos funcionários. "Graças ao apoio de sindicatos, conseguimos avançar na elaboração de emendas. No congresso de comissões, ocorrido nesta terça-feira, 16/12, oito emendas foram aprovadas", disse. Conforme ele, as emendas aglutinativas aprovadas garantem direitos aos aposentados do Banco Nossa Caixa e também aos funcionários da ativa. (GF)



Entrega do patrimônio



Olimpio Gomes (PV) lamentou que a Assembléia Legislativa vote sempre o que o governador quer e permaneça prostrada. O deputado afirmou que a alienação da Nossa Caixa para o Banco do Brasil é um retrocesso para o povo paulista e considerou "vexatório" o parecer que rejeitou a possibilidade de haver referendo popular para autorizar ou não a operação. Para ele, os cidadãos de São Paulo deveriam ser consultados sobre a venda do patrimônio do Estado. "Vamos continuar debatendo o assunto, mas não compactuaremos com isso e não seremos parte desse jogo de entrega do patrimônio paulista", finalizou. (SM)



Termo de compromisso



Davi Zaia (PPS) informou ter participado nesta quarta-feira, 17/12, de reunião entre bancários de Mato Grosso do Sul, CUT e Sindicato dos Bancários de São Paulo com diretores do Banco do Brasil para discutir a questão dos funcionários do Banco Nossa Caixa. O resultado foi a assinatura de um termo de compromisso de não haver demissão imotivada dos funcionários. O parlamentar lembrou que o Banco do Brasil realizou concurso e irá chamar mil candidatos aprovados para São Paulo. Segundo Zaia, eles serão contratados pelo Banco do Brasil mas serão treinados pela Nossa Caixa. (SM)



Bom negócio



Apesar de criticar a desestatização de empresas públicas, o deputado Rafael Silva (PDT) acha que a incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil é "positiva para a nação brasileira e para o povo de São Paulo", porque não se trata, em sua análise, de uma privatização, já que o Banco do Brasil não é particular. A operação, afirma Rafael, fará com que o patrimônio alienado permaneça na esfera pública. Referindo-se à dificuldade de negociar modificações em projetos do Poder Executivo, Silva sentenciou: "nós, deputados, não temos mais força, quem manda são os líderes: os deputados têm força limitada". (OT)



Trânsito pior



Segundo Marcos Martins (PT), a instalação das 13 praças de pedágio no Rodoanel já está provocando problemas no trânsito. Ele afirma que as cabines são um bloqueio ao fluxo normal e não têm outra finalidade que não a de arrecadar mais. Lembrou, ainda, que permanece latente na administração paulistana uma proposta de pedágio de vias urbanas: "Se facilitar, eles botam (pedágio) em calçadas, para o pedestre!" Sobre a alienação da Nossa Caixa, Martins disse que a oposição tentou aperfeiçoar o PL 570/2008, a fim de manter algumas garantias para os funcionários, mas não é certo que as emendas apresentadas sejam aprovadas pelo Plenário. (OT)



Nem uma linha sequer



Olímpio Gomes (PV) afirmou que o governo "se esconde atrás das bancadas dos deputados governistas na hora de discutir o PL 750/2008". Promessas de acordos foram feitas mas, quando a Assembléia recebeu o projeto de alienação da Nossa Caixa ao Banco do Brasil, Olímpio Gomes constatou que não havia "uma linha sequer" que garanta aos funcionários seus empregos. Além disso, para Gomes, o governo Serra está se desfazendo do patrimônio paulista e, diante do argumento de que não há privatização porque o comprador é banco público, perguntou: "Então, se for para uma estrutura federal, tudo bem?" (OT)



Livros



Comentando a retração econômica mundial provocada pela crise americana, Rafael Silva (PDT) defendeu maior regulação do Estado. Citou Nicolau Maquiavel, pensador político italiano do século XV que enumerou as virtudes do homem público e analisou as relações de poder na sociedade renascentista em sua obra máxima O Príncipe. Também não esqueceu o conhecido livro A história da riqueza do homem, do historiador Leo Huberman, que traduz a economia do mundo em termos simples e tenta explicar como surgiu a noção de riqueza e acumulação. (OT)

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