Da Tribuna


12/11/2009 18:54

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Onda de intolerância em São Paulo

Carlos Giannazi (PSOL) se mostrou preocupado com a onda de intolerância que vem ocorrendo nos últimos dias no Estado de São Paulo. O deputado citou o caso da expulsão da estudante da Uniban (depois revogada), por ter usado um vestido curto e também fato ocorrido no último domingo, 8/11, durante a 5º Parada GLBT de Santo André. Ele destacou que o evento foi duramente reprimido pela Polícia Militar e que até mesmo membros da Coordenadoria de Políticas de Diversidade Sexual, ligado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do governo de São Paulo, foram agredidos pelos policiais. "Queremos repudiar esse comportamento", enfatizou Giannazi. (TB)



Preocupação com os jovens

Edson Ferrarini (PTB) enfatizou a sua preocupação com os jovens e os problemas ocasionados pelas drogas. O deputado destacou projeto de lei de sua autoria que proíbe a venda de narguilé - um cachimbo de água utilizado para fumar - para menores de 18 anos. "As pessoas estão usando isso nos encontros dos jovens", disse Ferrarini, que citou os malefícios causados pelo uso do produto. Ele também ressaltou sua longa caminhada lutando contra as drogas: "Queria dizer que a nossa intenção é tolerância zero". Ferrarini também criticou a proposta do governo que acaba com a pena de prisão para pequenos traficantes de drogas, apelando para que seja rejeitada. (TB)



Indústria da morte

Marcos Martins (PT) pediu apoio dos deputados da casa pela lei que proíbe o uso do amianto no Estado de São Paulo. O deputado disse que 51 países já adotaram essa medida, que visa beneficiar a saúde pública, para a qual acaba sobrando o prejuízo: "A Sabesp tem quilômetros de tubos de amianto que levam água para a população", disse. Martins ainda destacou que "forças ocultas" estão ameaçando a lei com um projeto de lei que dá prazo de 10 anos para a lei entrar em vigor. "São 14 anos de luta pelo banimento do amianto e não aceitaremos retrocesso na saúde pública", enfatizou o deputado. (TB)



Projeto voltado para a área da saúde

Cássio Navarro (PSDB) comentou o Projeto de Lei 948/09, de sua autoria, que assegura fornecimento ininterrupto de medicações em farmácias de todo o Estado. O deputado destacou que o projeto determina que as cidades com número mínimo de sete estabelecimentos tenham ao menos um local com atendimento em plantão 24 horas. Para cidades com número inferior, o serviço deverá ser prestado por telefone inclusive nos finais de semana e feriados. Para o deputado, o projeto objetiva garantir que a população tenha sempre disponível o serviço, que considera essencial. "Disponibilizar medicamentos não é uma questão secundária, é emergencial", enfatizou. (TB)



Eleições 2010

Raul Marcelo (PSOL) criticou a possível candidatura da senadora Marina Silva para concorrer à Presidência da República. O deputado questiona as atuais estruturas políticas, que privatizam recursos naturais, e critica a atual política ambiental e social: "Fundamos o PSOL para questionar essa estrutura", disse. Para ele, Marina Silva vai "vender mentiras e ilusões". Marcelo caracterizou o Partido Verde como um "balcão de negócios" e um retrocesso. Ele ressaltou que o PSOL está construíndo uma alternativa ao país e salientou que "o PSOL precisa ter um candidato próprio para a próxima eleição". (TB)



Porto de São Sebastião

Carlinhos Almeida (PT) comentou a realização na Assembleia de uma audiência pública para debater a ampliação do Porto de São Sebastião, que faz parte de um projeto maior de corredor de exportações. Segundo Carlinhos, estiveram presentes ao evento diversas lideranças políticas do Litoral Norte, de Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba. Para o deputado, cabe ao governo do Estado analisar bem esse projeto, porque os questionamentos em relação à preservação ambiental e à sua viabilidade logística são muito consistentes. (SM)



Entrega de produtos com hora marcada

Vanessa Damo (PV) afirmou que agora os consumidores não vão mais ter de ficar esperando durante horas ou dias pela entrega de um produto ou para a prestação de um serviço. Segundo Damo, a aprovação de lei de sua autoria estabelece a entrega de produtos com hora marcada. A empresa terá de entregar um documento informando a data e o turno escolhidos pelo consumidor. A deputada ainda destacou que, caso a empresa descumpra prazo marcado, sofrerá uma pesada multa. "Apesar de oposições ao projeto, a lei foi aprovada em benefício de toda a população", finalizou. (SM)



Ato criminoso

Para Carlos Giannazi (PSOL) não há justificativas plausíveis para o fechamento de uma escola. O parlamentar considerou dois grandes absurdos o fechamento pela Secretaria de Educação da Escola Estadual Alberto Torres e valor que está sendo gasto com a sua reforma, R$ 412 mil reais. O deputado caracterizou como um ato criminoso o fechamento da escola e como improbidade administrativa a sua reforma. Outro assunto abordado por Giannazi foi a marcha de protesto realizada no quilômetro 26 do Rodoanel contra a elevação do número dos pedágios. (SM)



Um absurdo

Marcos Martins (PT) disse ser favorável à manifestação contra os pedágios no Estado de São Paulo, que são os mais caros do País, e estranhou a intensa mobilização da Polícia Militar no local, quando deveria estar atendendo a população. Martins destacou que a Lei do Amianto é muito importante, porque visa proteger os cidadãos contra um produto cancerígeno, mas considerou um absurdo que um outro projeto apresentado na Assembleia queira modificar essa lei, tornando-a, na prática, inócua. (SM)



Emendas ao orçamento

Enio Tatto (PT) parabenizou Giannazi por sua luta em prol da educação e parabenizou Marcos Martins por sua luta contra o amianto. O parlamentar destacou as 21 audiências públicas realizadas por todo o Estado de São Paulo, cujo objetivo principal é ouvir políticos, entidades e sociedade sobre as principais demandas das regiões. Acrescentou ainda que muitos não acreditavam no sucesso dessas audiências há cinco anos, mas o tempo mostrou resultados satisfatórios. "Com a apresentação das emendas ao orçamento pode-se atender as demandas das várias regiões do Estado de São Paulo", finalizou. (SM)

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