Em entrevista ao site UOL, o jornalista Carlos Lauría, coordenador para as Américas no Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ) afirmou que desde 1996 não havia tantos ataques à imprensa no mundo como aconteceu no ano passado, principalmente por conta das restrições ao ofício impostas no Iraque e no Irã. Em 2010, foram mortos 44 jornalistas em trabalho e 145 foram presos nas mesmas condições. Já no Brasil, a maior preocupação é com a censura promovida por decisões judiciais. Apenas nos seis primeiros meses do ano passado, segundo um relatório da Google, ocupantes de cargos públicos pediram a remoção de conteúdo online 398 vezes. No ano passado, o deputado estadual Gilmaci Santos, líder do PRB na Casa, criou o Substitutivo 1 ao Projeto de Resolução 9/2010, que cria o Conselho Estadual Parlamentar de Comunicação do Estado. O documento foi apresentado porque, segundo o deputado, seria necessária a criação de um novo texto em que não fosse ameaçada a liberdade de expressão. "É muito triste saber que profissionais são perseguidos e até mesmo mortos.Isso precisa acabar", afirma Gilmaci. gilmacisantos@al.sp.gov.br