Da assessoria do deputado José Caldini Crespo

O deputado José Caldini Crespo (PFL), 2.º secretário da Assembléia Legislativa, pediu ao governador Geraldo Alckmin que seja estudada a possibilidade de fazer aportes financeiros mensais fixos ao Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais e à Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Craniofaciais (Funcraf), ligadas ao Centrinho da Universidade de São Paulo. Ao pedido, Crespo anexou cópia de correspondência, assinada pelo superintendente do Centrinho/USP e diretor- presidente da Funcraf, doutor José Alberto de Souza Freitas, em que é feito um relato da situação e dos serviços prestados pela entidade.

Excelência tem reconhecimento mundial

Os repasses financeiros para a instituição estão atrelados à arrecadação do ICMS no Estado, fator que tem criado problemas difíceis de serem contornados, em razão do permanente crescimento da demanda. Declarando-se conhecedor "e admirador dos serviços prestados pelo Centrinho", o deputado Crespo destacou ao governador a importância do atendimento do solicitado, "de modo a viabilizar a continuidade dos excelentes serviços colocados à disposição de parcela tão carente e significativa da nossa população".

A solução financeira pretendida pela instituição, considerando que 55% dos pacientes ali atendidos são de outros Estados, é a de que a Secretaria Estadual da Saúde destine mensalmente o valor fixo de R$ 200 mil, ou R$ 2,4 milhões ao ano. Esse valor corresponderia a menos de 15% do valor repassado em 2002 pelo Governo Federal, que chegou a R$ 18 milhões para o Centrinho. Para a unidade descentralizada de Santo André são pretendidos aportes mensais de R$ 100 mil e para Itararé, que atende todo o Vale do Ribeira, R$ 50 mil mensais.

"Para se ter uma idéia da importância do Centrinho, ele é considerado pelo Ministério da Saúde como um centro de excelência na sua área de atuação", lembra Crespo. O deputado destaca ainda que o Centrinho recebeu, em 2001, o prêmio Qualidade Hospitalar, como a 5ª melhor instituição de saúde entre cinco mil hospitais do Brasil. "Também em 2001, em Gotemburgo (Suécia), recebeu o certificado de reconhecimento da Organização Mundial de Saúde como Centro de Referência Mundial", conclui.

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