O parlamentar tem trabalhado no sentido de que o município seja sede do projeto-piloto

O 1.º secretário da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, deputado Hamilton Pereira (PT), apresentou aos diretores das penitenciárias de Sorocaba proposta de aplicação da Lei 10.846, que autoriza o governo do Estado a colocar em prática o Projeto Horizonte, de sua autoria, para a utilização de mão-de-obra de presos na fabricação de materiais de construção e edificação de casas populares. A reunião, realizada nesta sexta-feira, 3/8, também contou com a participação da representante da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, Valderesa Aparecida Camargo Galvão, e do coordenador das Unidades Penitenciárias da Região Central do Estado de São Paulo, Marco Antonio Feitosa.

Hamilton Pereira tem trabalhado no sentido de que Sorocaba seja sede do projeto-piloto para que, posteriormente, a experiência seja aplicada em outros municípios. Os diretores das Penitenciárias I e II e do Centro de Detenção Provisória de Sorocaba deram total apoio à iniciativa de Hamilton e justificaram a necessidade da laborterapia para a ressocialização de detentos.

Segundo Feitosa, a iniciativa vem ao encontro da filosofia de trabalho do secretário de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Nagashi Furukawa. "Tudo o que colabore para a melhoria dos resultados do trabalho do sistema prisional será bem aceito. Só gostaríamos que, no caso do Projeto Horizonte, não haja bairrismo para que outros municípios também possam ser beneficiados", afirmou Feitosa.

Segundo Pereira, a partir dessa experiência inicial será muito mais fácil levar o Projeto para outros municípios. "O próximo passo é dar início aos levantamentos técnicos sobre a estrutura necessária para a criação das oficinas nas unidades penitenciárias de Sorocaba. Junto com esse trabalho, estaremos conversando com nossos possíveis parceiros. Vamos procurar a prefeitura para que o município seja beneficiado com a construção de casas populares", disse Hamilton Pereira.

Segundo dados apresentados pelos diretores das penitenciárias, de imediato o projeto poderia contar com a mão-de-obra de aproximadamente 150 detentos, que estão em regime semi-aberto, para a construção de casas populares. Já para a produção de materiais de construção em oficinas dentro das unidades penitenciárias, estima-se que o projeto poderia contar com a mão-de-obra de 700 presos.

(Mais informações, ligue para o gabinete do deputado Hamilton Pereira - 3886-6952/6953).