Cartões corporativos do Executivo não podem ser usados para despesas pessoais, diz secretário


07/02/2008 19:35

Compartilhar:


O secretário chefe da Casa Civil do governo paulista, Aloysio Nunes Ferreira, abordado por repórteres após o fim da cerimônia de instalação, afirmou à imprensa que os cartões corporativos utilizados pelo Executivo não podem ser usados para despesas aleatórias, ou pessoais, apesar de ser possível fazer saque em dinheiro. Os cartões, informou ele, não são de crédito, são distribuídos a funcionários administrativos, através de cadastro, para pagamentos de despesas oficiais e nenhum secretário de Estado tem acesso a ele.

Dados sobre esse tipo de gasto feito pelo governo de São Paulo (R$ 108 milhões em 2007) foram publicados pelo site Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, nesta quinta-feira, 7/2. Amorim afirma que o levantamento sobre a Execução Orçamentária foi entregue ao editor do site pela Liderança do PT na Assembléia.

Ainda de acordo com o site, o documento da bancada petista contém informes colhidos no Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo), que não é aberto ao público em geral. Só deputados e lideranças têm acesso através de senha.

Segundo Nunes Ferreira, 90% dos gastos do cartão paulista são para pagamento de vale transporte, diárias de funcionários em serviço e conserto e compra de peças para viaturas. Quanto à questão dos saques em dinheiro, conforme declarou o secretário, o controle é feito através da apresentação de notas fiscais.

alesp