Da assessoria de comunicação da liderança do PTA bancada petista se sucedeu na tribuna da Assembléia, em 17/02, em defesa do comportamento ético do governo federal que, prontamente, demitiu o funcionário envolvido em denúncias veiculadas pela imprensa esta semana. Antonio Mentor, líder da bancada, disse: "Vamos analisar as diferenças entre as maneiras de agir do PT e do PSDB. Todos se lembram de Lázaro Piunti, então secretário estadual da Habitação, apresentar, em 1999, um carrinho de supermercado com documentos denunciando graves irregularidades na CDHU. O que fez o PSDB? Ao invés de demitir prontamente Goro Hama, presidente da Companhia, o transferiu para o Palácio dos Bandeirantes, onde está até hoje. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou prontamente Waldomiro Diniz e exigiu a apuração imediata pela Polícia Federal". Mentor citou outros exemplos: "Na obra do Rodoanel, denunciamos várias arbitrariedades, como o aditamento do contrato superior a 60%. A atitude do governo estadual neste caso? Nenhuma! Antes de apontar o dedo para o PT, o PSDB precisa explicar os 35 pedidos de CPI que existem na Assembléia, protocolados desde 2003, mas que até agora não deixou instalar nenhuma."Para Emidio de Souza, primeiro secretário da Assembléia, "os oito anos de FHC e do PSDB no poder não deixaram saudade no povo brasileiro e a prova disto é que perderam a eleição. Já nós, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ganhamos para colocar o Brasil nos eixos. O PSDB não enxerga irregularidades na PM que arma ação para matar pessoas, como na ditadura. O PSDB hoje não pode opinar sobre o governo federal, não pode exigir a demissão do ministro José Dirceu. O PSDB pode, sim, demitir Goro Hama, o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, e os funcionários que fazem a Febem afundar cada vez mais."Já Carlinhos Almeida afirmou que "o PSDB sempre trabalhou com a hipótese do 'quanto pior, melhor'. Torcia pelo caos, pela confusão. Mas o governo federal não desandou. O ministro Antonio Palocci não deixou a economia desandar. Hoje, há amplo apoio político no Congresso Nacional que possibilitou a aprovação de reformas importantes como a da Previdência e a Tributária. O ministro José Dirceu tem história de luta e compromisso com o Brasil. Foi o deputado federal mais votado do Brasil, sem ao menos ter feito campanha para si, já que coordenava a campanha à Presidência da República. A postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de José Dirceu é motivo de orgulho para todos nós."Enio Tatto defendeu "a instalação de uma CPI federal ampla que investigue todas as doações de campanha. Talvez este seja o momento, também, de discutirmos o financiamento público das campanhas eleitorais."imprensaptalesp@org.com