Deputado protesta contra a política salarial de Alckmin


10/05/2005 10:33

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Da assessoria do deputado Fausto Figueira

O deputado Fausto Figueira (PT), 1º secretário da Assembléia Legislativa, dirigiu-se, em 9/5, ao plenário, para protestar contra a atual política salarial empreendida pelo Governo Geraldo Alckmin, em que um médico estadual recebe por mês, como salário-base, apenas R$ 187,11, assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros, R$ 161,91, auxiliares de enfermagem R$ 77,78, oficiais administrativos R$ 64,24 e auxiliares de serviço, R$ 44,47.

Os funcionários da saúde, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde), estão em campanha salarial, unificados aos demais trabalhadores públicos estaduais, reivindicando reajuste de 25% para recuperar perdas salariais desde agosto de 2001, e o fim do assédio moral contra a categoria.

"Como pode um trabalhador exercer dignamente seu ofício recebendo tão pouco", comentou o deputado, acrescentando que "o governador age como um Robin Hood às avessas, dando prêmios de incentivo de até 370% aos ocupantes de altos cargos e oferecendo apenas 11% aos encarregados de sessão".

O parlamentar recebeu das mãos de funcionários do hospital, abaixo-assinado com centenas de adesões, solicitando reajuste do prêmio de incentivo com o mesmo percentual de 370% concedido, a partir do mês de fevereiro deste ano, às diretorias e chefias.

Sobre o assédio moral, Fausto Figueira lembrou que ele e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Rodrigo Garcia, receberam recentemente, de diretores do Sindsaúde, abaixo-assinado com mais de sete mil assinaturas, protestando contra esse procedimento das chefias do setor de saúde pública estadual. "É necessário tomarmos medidas contra essa política de achatamento salarial e de assédio moral aos trabalhadores da saúde, que enfrentam um clima de terror por parte do Governo do Estado quando reivindicam justamente os seus direitos", afirmou.

E-mail:ffigueira@al.sp.gov.br

alesp