Sapienza quer que receituário médico seja legível para a população


04/12/2000 15:38

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Pelo menos metade da população que se utiliza de receitas médicas para a compra de medicamentos não consegue entender nem 10% da prescrição feita pelo médico. O deputado Vitor Sapienza, líder do PPS na Assembléia Legislativa, acredita que esta é uma questão de cultura que há décadas se alojou no dia-a-dia do brasileiro sem que recebesse a devida atenção. Pelo lado médico não existe tendência de confundir o paciente. Mas nem todos os farmacêuticos sabem decifrar a escrita do profissional. O que não deixa de ser um risco.

Preocupado com os danos que esta situação possa causar à população, Sapienza apresentou moção para tornar obrigatório aos profissionais da área de saúde - em âmbito nacional - dos hospitais públicos, filantrópicos, beneficentes e santas casas, prescreverem, em letra de forma ou de imprensa, datilografada ou computadorizada, os receituários médicos e odontológicos.

Sapienza argumenta ainda que prescrever receitas de forma legível deveria ser regra, uma vez que o Código de Ética Médica Brasileiro, em seu artigo 39, diz: "É vedado ao médico receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, assim como assinar em branco folhas de receituários, laudos, atestados ou quaisquer outros documentos médicos."

(Mais informações, ligue para o gabinete do deputado Vitor Sapienza - 3886-6737/6763)

alesp