O Brasil rumo ao primeiro mundo


05/10/2007 20:08

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"Não basta implantar indústrias, investir em saúde, esporte ou comunicação. O que é preciso, antes de tudo, é modernizar os rituais administrativos, para permitir aos empreendedores a dedicação total à sua atividade", declarou com entusiasmo o deputado Ed Thomas (PSB), ao chegar ao Palácio dos Bandeirantes para presenciar a assinatura do ato que reduz as exigências burocráticas aos pequenos e médios empreendedores.

O secretário do Emprego e Relações do Trabalho e presidente da Comissão de Desburocratização, Guilherme Afif, vem realizando um intenso trabalho em prol da redução da burocracia, que afoga as empresas, principalmente as de pequeno e médio porte, e atrasa o desenvolvimento dos negócios.

"A firma reconhecida é uma velha inimiga daqueles que querem o progresso do país", afirmou o governador José Serra, dando apenas um exemplo dos muitos procedimentos que encarecem o chamado "custo Brasil".

O Banco Mundial, em recente estudo, relacionou os países que mais se têm destacado na promoção da simplicidade burocrática, e, dentre os que mais progrediram, estão os países africanos e asiáticos, inclusive a China.

Conscientes de que o grau do desenvolvimento de uma nação depende diretamente do tratamento que as instituições dão aos seus empresários, e sabedores de que neste país a pequena e média empresa são as que mais empregam, Serra e Afif empenham-se na cruzada de proporcionar à iniciativa privada os meios de se desenvolver livremente, com o mínimo de controles abusivos e intrusivos, mas exigindo muita responsabilidade de todos.

"Outra conseqüência benfazeja da desburocratização é sem dúvida a redução dos níveis de corrupção e de empreguismo. Quanto mais exigências se faz, mais aumenta o risco da corrupção," disse Ed Thomas, ao fim da cerimônia.

edthomas@al.sp.gov.br

alesp